Chamo-me Ana Pina e nasci em 1980, no Porto, cidade onde estudei, vivo e trabalho. Enquanto Gémeos, parte de mim tem os pés bem assentes na terra e a outra anseia ter asas para voar.
Quando era pequena, sempre gostei mais de rabiscar com lápis de cera do que de brincar com legos, mas acabei por tirar o curso de Arquitetura. Depois de trabalhar alguns anos nessa área, decidi seguir um percurso mais criativo por conta própria.
Descobri o maravilhoso mundo da joalharia contemporânea um pouco por acaso, mas foi nele que encontrei forma de dar largas à minha criatividade, numa área que me permite controlar o processo de criação desde o desenho até à produção da peça final.
Terminei em julho de 2012 o curso de Joalharia contemporânea na Escola Engenho e Arte, e desde aí que desenvolvo uma marca de joalharia em nome próprio.
Em junho de 2015, lancei um novo projeto e abri as portas do espaço Tincal lab, uma plataforma virtual e atelier de joalharia, no centro da cidade do Porto.
Mini Bio:
No meu blog encontra: fragmentos da minha vida, do meu trabalho e das minhas muitas fontes de inspiração.
Porto
Desde que moro no centro, há cerca de seis anos, que tenho vivido a cidade de forma muito mais próxima e admiro a maneira como tem crescido em movimento e personalidade. Não me imagino a viver noutro lugar. Gosto de sair de casa, de percorrer a Rua de Cedofeita até ao Carlos Alberto, continuar em direção aos Aliados depois de passar pelos Clérigos e descer até ao rio para revisitar a beleza da Ribeira. Gosto de percorrer o Quarteirão das Artes em dias de inaugurações, de passear em Serralves, de percorrer os mercados de rua, de celebrar o São João no Bairro da Bouça. Geralmente, escolho o Moustache, para um café, o Aduela, para um copo de vinho, o Museu d’Avó, para um jantar de petiscos, e um gin tónico num dos bares da baixa para começar a noite.
Viagens
Há qualquer coisa nas cidades que me fascina. Embora possa sentir-me deslumbrada por belas paisagens, é na ocupação urbana e humana do território que encontro a maior motivação para viajar. Paris continua a ser das cidades mais belas que já visitei e Barcelona nunca perdeu a magia que lá encontrei quando tinha 15 anos. Alguns dos espaços mais fascinantes em que estive incluem o Jardim de Versailles, a Mesquita-Catedral de Córdoba, em Espanha, e o Teatro de Epidauro, na Grécia. Em Portugal, adoro percorrer o Alentejo.
Arte
Além de gostar de visitar edifícios, sejam de arquitetura contemporânea ou cheios de História, como castelos e catedrais, quando viajo gosto de me perder em museus. A pintura sempre foi para mim uma grande paixão e sou capaz de passar horas a admirar obras de artistas de que gosto. Voltaria a perder-me no Museu D’Orsay, em Paris, entre os Klimt e Schiele do Museu Leopold, em Viena, ou na coleção de Turner da Tate Britain.
Livros
Gosto muito de ler, sobretudo autores portugueses. O meu favorito continua a ser José Saramago, mas mais recentemente rendi-me a Gonçalo M. Tavares (obrigatório ler ‘Jerusalém’). Gosto também de Vergílio Ferreira, Gabriel García Márquez e Haruki Murakami. Em poesia, sei ainda de cor versos dos ‘Sonetos’ de Florbela Espanca que a minha avó me ofereceu quando eu era adolescente, admiro Fernando Pessoa, sobretudo Álvaro de Campos, e Miguel Torga.
Música
Estou praticamente sempre a ouvir música: enquanto trabalho, descanso, conduzo ou cozinho. Quando não canto em voz alta, estou a acompanhar a música mentalmente e os meus favoritos incluem Nick Cave, Arcade Fire, Jay-Jay Johanson, Jeff Buckley e The Doors.
Comida
Gosto muito de cozinhar, experimentar novas receitas e sabores. Tenho mais jeito para salgados do que para doces e geralmente improviso. Durante a semana, faço sobretudo refeições vegetarianas, mas não sou radical. Adoro tapas espanholas, sobretudo as especialidades da Galiza, comida italiana e sushi.
Gatos
Sou apaixonada por gatos. Além da Frida Kahlo, uma gata órfã cheia de personalidade que está comigo há quase oito anos, vou colecionando postais e gatos em miniatura, que encontro em feiras de artesanato ou trago de viagens como recordação.
Joias
Gostava de joalharia muito antes de imaginar que um dia iria dedicar-me, eu própria, ao desenho e à criação de joias. Nas minhas coleções crio um pouco de tudo, mas a minha peça de joalharia preferida para usar é o anel – se sair de casa sem, pelo menos, um nos dedos, sinto que me falta qualquer coisa!