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As escolhas de Tó Simões

António Francisco Mendes Simões nasceu a 3 de agosto de 1965, em Setúbal. Formou-se em Design de Moda, em 1989, no CIVEC, onde frequentou o primeiro curso da escola.

Depois de um período ligado ao ensino de Design de Moda no CITEX (Porto) e no CIVEC (Lisboa), tem desenvolvido um percurso profissional sempre ligado à industria da moda como estilista.

Desde 2004, é estilista da marca Dielmar. Conta no seu currículo vários prémios e menções honrosas de Design, atribuídos ao longo de 25 anos de trabalho na área da moda.

Mini Bio:

Nome: Tó Simões

Idade: 48 anos

Naturalidade: Setúbal

Presença Online: Facebook

As viagens

Adoro viajar e costumo dizer que, se me querem ver feliz, é meterem-me num aeroporto com um bilhete de avião na mão. Prefiro viajar para grandes cidades. Sou extremamente urbano e gosto do bulício e da agitação das grandes metrópoles. Nova Iorque, Paris, Londres e Barcelona são os meus destinos de eleição e onde, apesar de viajar amiúde, consigo sempre descobrir novos pontos de interesse. Gosto de passear a pé pelas ruas, sem destino, apenas a observar e a descobrir os pormenores, as pessoas, os jardins e as estátuas… A descobrir como se vive nessas cidades.

Os filmes

Sou um devorador de cinema e, apesar de não ser grande frequentador de salas de cinema (detesto o barulho das pipocas, o sorver das bebidas pelas palhinhas e os comentários do vizinho do lado e que me desconcentram do que estou a ver), adoro ver filmes em casa, fazer uma pausa quando me apetece e reiniciar se entretanto não estiver a perceber o que se está a passar. Prefiro cinema de autor a cinema comercial hollywoodesco. Como filme de eleição, sugiro o ‘Red’, de Krzysztof Kieslowski, da trilogia ‘Azul, Branco e Vermelho’, com Irene Jacob e Jean-Louis Trintignant.

A música

Faz parte integrante da minha vida, por ter tido formação musical desde muito cedo. Por isso, passei a ser muito exigente naquilo que oiço. Tenho um gosto muito eclético, que abrange vários estilos e várias épocas: gosto de ópera e recitais de música clássica e prefiro sopranos a tenores (adoro ir ao Teatro alla Scala, em Milão), gosto do fado cantado por algumas mulheres, gosto de Cole Porter e de Ella Fitzgerald. Da música dos anos 80, prefiro a pop ao metal. Adoro poder ver musicais na Broadway ou no West End e recomendo o ‘Spring Awakening’, de Duncan Sheik/Steven Sater, escrito em 1891, mas de uma atualidade admirável.

O mar

Sempre vivi perto do mar e sinto falta dele quando estou longe, seja verão ou inverno. Um dos meus grandes prazeres é a coisa mais simples da vida: poder tomar um café a observar o mar, saboreando o barulho das ondas na Praia da Luz, na foz do Porto.

Acordar cedo

Gosto de acordar cedo e usufruir do dia, mesmo que muitas vezes isso não implique obrigatoriamente ter de sair de casa. Gosto de acordar com a luz do sol a entrar pela janela e com o clarear do dia. Gosto de ir treinar ao fim de semana de manhã cedo e ver muita gente a correr na Foz, num belo dia ensolarado. Detesto a sensação do dia perdido, se por algum motivo adormecer até tarde.

Revistas

Vejo e leio todas as que posso e que tenham conteúdos interessantes, sem se limitarem apenas a ser meros depósitos de fotografia e publicidade, da ‘Wallpaper’ à ‘Egoist’, da ‘Harpers Bazaar’ à ‘Esquire’, da ‘I.D.’ à ‘Time’. A lamentar que em Portugal, ao contrário do que acontece na maior parte dos países onde se editam revistas, as produções de moda privilegiem as marcas e coleções estrangeiras em detrimento do produto ‘Made in Portugal’. Tenho reparado em produções inteiras e de várias páginas onde nem uma peça de uma marca ou criador nacional estão presentes.

Comida

Sou fã de peixe, ou não fosse natural da terra que tem o melhor peixe em Portugal: Setúbal. Gosto, no verão, de me sentar na esplanada de um restaurante e sentir o cheiro do peixe grelhado no carvão. Gosto de arroz de peixe, de caldeiradas e de massadas de peixe, com aquele toque de sabor a coentros. Gosto de sopa de peixe e de todos os mariscos. Gosto de ir a mercados ver o peixe fresco e ainda muitas vezes vivo nas bancadas, e gosto de viveiros de marisco.

Pessoas

Gosto de pessoas honestas, simples e transparentes. Não suporto faltas de educação e não suporto a arrogância e a prepotência. Não sei conviver com o ‘pato-bravismo’ nem com o ‘chico-espertismo’ que prolifera hoje em muitas áreas da nossa vida social e profissional. Parafraseando Alfred Montapert, “nem todos podem tirar um curso superior, mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa”.

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