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“Compre um peixe, salve uma árvore!”

O Oceanário de Lisboa volta a financiar o Piaba, um projeto de conservação na Amazónia brasileira.

O Oceanário de Lisboa apoia financeiramente, pelo segundo ano consecutivo, um projeto de conservação na região de Barcelos, no Rio Negro (Amazónia, Brasil). O objetivo? Promover a sustentabilidade socio-ambiental na captura e comercialização de peixes ornamentais.

Sob o mote “Compre um peixe, salve uma árvore’, o projeto, denominado Piaba, pretende contribuir para a conservação das florestas tropicais da Amazónia, ao promover a captura/comercialização sustentável deste tipo de animais junto dos seus habitantes – os Piaberos.

“Financiamos pelo segundo ano consecutivo o Projeto Piaba, porque acreditamos no trabalho que realiza junto das comunidades ribeirinhas mas também de todos os atores envolvidos nesta atividade”, afirma Núria Baylina, curadora do Oceanário.

Mas como? Os dados falam por si. Para cerca de 80% deste povo ribeirinho da região, dedicado à pesca artesanal de peixes ornamentais no Rio Negro, o comércio desta espécie de animais é a principal fonte de sustento, o que representa cerca de 60% do rendimento deste município.

Caso esta atividade deixe de ser suficiente para a sobrevivência destas comunidades locais, as alternativas selecionadas terão um impacto ambiental muito maior, como a criação de gado, o abate de árvores ou mesmo a exploração mineira de ouro.

A partir da exposição temporária ‘Florestas Submersas by Takashi Amano’, patente deste abril de 2015, o Oceanário pretende sensibilizar para a importância da conservação dos ecossistemas tropicais e, através do financiamento deste projeto, formar e treinar as comunidades locais, incutindo as práticas sustentáveis na captura e comercialização de peixes ornamentais, para que não seja preciso recorrer às alternativas ‘não sustentáveis’.

“Há 25 anos que [os agentes envolvidos no Projeto Piaba] trabalham para direcionar a comunidade para práticas sustentáveis de pesca, afastando-as de atividades com grande impacto para a floresta tropical, como a agricultura ou exploração de madeira”, acrescenta a curadora.

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