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O chef que parte e reparte

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Kiko Martins tem 36 anos, dois restaurantes e 70 pessoas a trabalhar para si. Adora elogiar a mulher e mãe dos seus filhos em público e diz que aquilo que mais prazer lhe dá é fazer os outros felizes.

Viajou pelo mundo e regressou uma pessoa diferente, por isso os projetos sociais são uma premissa fundamental na sua vida. Está quase a abrir um novo restaurante e acabou de lançar um livro que promete facilitar-nos a vida…

Mais do que um rasto profissional, Kiko Martins quer deixar um rasto social. O voluntariado que fez desde muito novo, o contacto com os sem-abrigo, que lhe aguçou o gosto pela cozinha, e a viagem à volta do mundo com a mulher Maria, transformada no livro ‘Comer o Mundo’ são marcos fundamentais na sua vida. É um apaixonado por comida, mas são as pessoas que lhe tocam o coração.

Entrevistámos o chef para a LuxWOMAN de novembro e aqui lhe deixamos as perguntas e respostas exclusivas do online, que não vai encontrar na revista.

Consegue definir a sua cozinha?

Não, não faço ideia. Ainda não tenho maturidade para responder a essa pergunta. Ainda é muito cedo, tento respeitar as tradições e os ingredientes do mundo, não é uma cozinha que tem por base a portugalidade. Não quero defender a portugalidade, mas sim as pessoas e o mundo. Portugal não é só este retângulo, Portugal é o mundo inteiro. Nós viajámos pelo mundo inteiro, e demos mundo ao mundo. A minha cozinha é feita de influências do mundo.

As novas guiozas do @o_talho_chefkiko são recheadas com bochecha de novilho confitadas !

Uma foto publicada por Chef Kiko (@chefkikomartins) a

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Sei que incute à sua equipa a importância de viajar. A ideia é a de que não conheçam as coisas apenas através da Internet…

Sim, porque o online não alimenta ninguém. E nós precisamos de nos alimentar!

O Kiko está sempre a pensar em comida…

Às vezes esforço-me para não pensar em comida, como é que hei de explicar isto para não ser mal-entendido? A minha vida é comida, as pessoas abordam-me na rua, chego a casa da minha mãe, está lá alguém que quer falar de comida, chego a casa, o senhor do prédio mete conversa sobre comida, chego aos restaurantes e falo de comida. Sou constantemente abordado, pessoalmente, por Facebook, por e-mail, sempre com assuntos relacionados com comida. O meu dia é isto, pensar e construir ementas, fazer fichas técnicas, pensar em receitas, a dar formação a cozinheiros, cozinhar nos restaurantes, pensar nos programas… A comida é sempre o denominador comum. Quando vou correr, uso a corrida para me relaxar mentalmente, e tento não pensar em comida. Tento ouvir música, levo os pensamentos para outro sítio ou vou a rezar.

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