Doar sangue

Salvar a vida de alguém pode ser tão simples como o ato de dar sangue. Esta semana o Instituto Português de Sangue e Transplantação esteve aqui na redação para uma recolha. Foi uma manhã diferente, mas que soube muito bem!

Se for como, eu de certeza que tem algum receio em dar sangue. Há anos que penso em fazê-lo, mas a verdade é que fui sempre adiando e adiando por medo e ansiedade. Todo o processo assustava-me um pouco, mas depois desta experiência não me restam dúvidas: de assustador nada tem! E já sei que vou voltar a doar.

Para enfrentar o medo, coloquei na minha cabeça uma simples pergunta: “E se fosse um familiar meu a precisar de sangue? Aí tenho a certeza de que não hesitaria. E iria querer também que as pessoas o fizessem por mim.”

Mas, afinal, quem é que pode doar sangue? Todas as pessoas com bom estado de saúde e hábitos de vida saudável, com peso igual ou superior a 50 kg e idade entre os 18 e os 65 anos. A dádiva de sangue não é remunerada e pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.

Nos últimos anos, as doações de sangue têm vindo a diminuir e, por isso mesmo, o IPST apela aos dadores de sangue que estejam em condições de efetuar uma nova dádiva, para o fazerem, especialmente dos grupos sanguíneos O negativo, O positivo e A negativo.

O objetivo é manter as reservas de sangue em níveis adequados, evitando uma situação de rutura que pode interferir no tratamento de doentes e na realização de cirurgias em hospitais.

Se está saudável, dê o seu contributo. Dar sangue é salvar vidas. E acredite quando lhe digo: não custa mesmo nada!