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Parto natural ao microscópio

E se a forma como nascemos condicionar a nossa saúde ao longo da vida, também do ponto de vista do microscópio? É esta pergunta a que os realizadores do novo filme ‘MicroBirth’ pretendem responder.

O documentário, que estreia amanhã, dia 20, baseia-se nos estudos científicos mais recentes de microbiologia, que apontam para a necessidade de o primeiro contacto com as bactérias que nos revestem o corpo ser feito no momento do nascimento.

As bactérias que a mãe passa ao filho no parto vaginal parecem ser determinantes para afastar o desenvolvimento de doenças não contagiosas, como a asma, a diabetes, a obesidade, as doenças do coração, alguns tipos de cancro, doenças mentais e doenças autoimunes.

O documentário surge no momento em que partos com intervenção médica (cesariana, fórceps, partos provocados com oxitocina, etc.) são cada vez mais recorrentes para trazer os bebés ao mundo e em que a Organização Mundial de Saúde define as doenças não contagiosas como as novas epidemias.

Tony Harman, a realizadora, explica que este documentário não está contra os partos cirúrgicos, já que estes salvam vidas tantas vezes, mas, antes, quer pôr a sociedade a pensar sobre os efeitos das elevadas taxas de cesariana e demais procedimentos médicos por marcação, sem necessidade médica.

Estaremos a condicionar a saúde dos nossos filhos? Estaremos a provocar uma alteração radical da saúde humana a nível planetário? O microscópio parece ter a resposta.

O filme ‘MicroBirth’ estreia em Portugal, amanhã, dia 20 de setembro, no Cineteatro João Mota, em Sesimbra, com o apoio da Bionascimento.

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