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Porque eles também contam…

Está grávida? O bebé não deu a volta e está com medo de ter de fazer uma cesariana? Há uma notícia que a vai descansar: o pai já pode assistir à intervenção cirúrgica, mesmo num hospital público. Na verdade, a lei estende-se a qualquer acompanhante ou pessoa significativa.

A autorização legal resulta de um despacho assinado pelos secretários de Estado para a Cidadania e da Saúde, publicado na terça-feira passada em Diário da República. Esta medida surge no seguimento de uma resolução aprovada em fevereiro pela Assembleia da República sobre o acompanhamento de mulheres grávidas nas unidades do Serviço Nacional de Saúde.

Apesar de sempre ter estado previsto por lei, o direito de acompanhamento das mães nas cesarianas não era permitido nos hospitais públicos, com a justificação, por parte dos profissionais de saúde, de que a presença de acompanhantes aumentaria o risco de infeção.

O sinal verde permite que os pais acompanhem o nascimento dos seus filhos, tendo, contudo, os hospitais públicos de assegurar um local onde eles possam trocar de roupa e deixar os seus objetos pessoais.

O hospital público terá, ainda, de prestar a formação adequada e assegurar que são cumpridas todas as medidas de proteção e higiene num bloco operatório e definir um espaço onde o acompanhante se possa movimentar, sem invadir ou perturbar outros utentes e/ou a equipa hospitalar.

Além disso, o pai terá, ainda, direito a ser acompanhado por um elemento da equipa médica, que ficará responsável por acolhê-lo, orientando-o previamente sobre todas as fases da cesariana e os comportamentos que deve seguir durante a intervenção.

Só há um senão em tudo isto: sempre que os médicos ou algum dos outros profissionais de saúde entendam que o acompanhante coloca em risco a saúde da mãe e da criança, ele terá de sair da sala de operações.

Imagem de destaque: © VisualHunt.

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