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As escolhas de Joana Barrios, atriz




Fotografia de Miguel Domingos


Nome: Joana Barrios

Idade: 28 anos

Naturalidade: Santiago do Escoural.

Blogue: joanabarrios.com

No meu blogue encontra: “Textos sobre moda e outras questões quotidianas.”




Considera-se mais atriz do que outra coisa. É formada pela ESTC com uma Pós-Graduação em Crítica de Cinema e Música Pop pela Facultat de Comunicació Ramón Llull, em Barcelona, Espanha. Colaborou com a coreógrafa catalã Anna Sánchez, no Espai de Moviment VARIUM, também em Barcelona. Viveu três anos nesta cidade, passou uma temporada em Paris e regressou a Lisboa.


É artista associada do Teatro Praga desde 2008 e passa três noites por semana à porta do Lux/Frágil. Trabalha regularmente com artistas como Filipa César, Pedro Barateiro ou Cristopher Roth. Foi professora convidada do Curso de Teatro da ESTC. Só ouve punk, crust, death e heavy metal, gosta da pós–modernidade e do Zizék. Interessa-se por estética em geral e por temáticas latinas.




RESTAURANTE MONTE ALENTEJANO, MONTEMOR-O-NOVO


Comer bem e comida típica portuguesa é difícil. Por isso, e para os que gostam, deixo-vos uma sugestão tendenciosa: o restaurante Monte Alentejano, em Montemor-O-Novo. Cozinha típica alentejana, inteiramente confecionada com produtos da região, regada com belíssimos vinhos alentejanos e servida com amor, numa sala que não existe em mais lado nenhum do mundo. Um hiper exclusivo.

Um segredo daqueles que se partilham ao ouvido.

É obrigatório comer os Frutos Secos de Cação, o Ensopado de Borrego, as Migas de Espargos, a Tomatada em Pingo de Toucinho e a Açorda de Pescada com Amêijoas. É ainda mais obrigatório beber uma Homenagem ao Thomas (mais uma dose de amor sob a forma de vinho tinto, da Adega Plansel, também em Montemor-O-Novo) e terminar com uma suculenta fatia de Fidalgo. Como cresci a comer disto, estou treinadíssima e jamais cometo excessos. Toda uma ciência. Não vale queixar-se da distância: uma hora de caminho não é nada para as gentes de Lisboa (áreas metropolitanas incluídas) que passam muitas mais horas enfiadas em carros, paradas em estradas que não as levam a destinos como este. (É mesmo obrigatório conhecer a Maria do Céu.).



GRIFFE HAIRSTYLE, LISBOA


Descobri há muito pouco tempo (ligo zero a tendências) a importância que o cabelo das Kardashians tem entre a população ocidental feminina, por exemplo. Soube, muito recentemente, o nome das pontas descoloradas na gíria dos entendidos (californianas) e não fazia a mais pequena ideia que se contam pelos dedos de uma mão as mulheres que decidem sozinhas o que fazer aos cabelos. Também desconhecia que há mulheres que choram quando cortam as pontas ao cabelo e que os namorados as acompanham nas suas autênticas epopeias de beleza e fazem uma espécie de direção artística dos futuros dos seus cabelos. E tudo isto por causa do meu cabelo verde! Sempre a aprender! E porque concluí que as mulheres adoram experimentar e raramente têm o poder de decidir sozinhas e de forma convicta sobre alguns aspetos do seu visual, em caso de dúvida (sobre um corte de cabelo, uma maquilhagem ou uma depilação de sobrancelhas, por exemplo) recomendo vivamente uma visita à Griffe Hairstyle, na Rua das Flores, em Lisboa. Os melhores profissionais, o melhor sítio, o melhor ambiente, a melhor música e os melhores resultados. Ah, claro, e o único sítio onde a “opinião sincera de um profissional” é mesmo sincera. Garanto: impossível haver Tragédia na Rua Das Flores caso decidam ir ter com a Helena à Griffe!



RESTAURANTE IBO, LISBOA


Descobri por mero acaso e há muito pouco tempo um restaurante moçambicano em Lisboa. No Cais do Sodré. Chama-se IBO e é maravilhoso. O forte são os pratos de peixe, todos eles fantásticos, mas o que me deixou doida foram as sobremesas. A Banana Caramelizada é absurda. Quero dizer pouco para vos deixar com vontade. Esta sugestão é um dois em um, já que chegar ao IBO pode pressupor um magnífico passeio à beira Tejo, o qual agora se estende de forma agradável até ao Cais das Colunas. Passeio e barriga cheia? UAU!



DESPORTO, LISBOA


Muito mais do que por razões de natureza estética, PRATICAR DESPORTO.

De todas as atividades ao ar livre que se pode praticar a custo zero, usufruindo dos espaços urbanos, existem inúmeros locais onde se monitorizam atividades físicas de forma eficaz e adequada às necessidades de cada um. Bem sei que a motivação conta muitíssimo e que é difícil encontrá-la. Ainda assim, afianço que custam as primeiras vezes. Depois, é só continuar! No meu caso (a pessoa menos disciplinada do mundo), vario muito, mas sei que todos os dias tenho de me cansar para despender energia e conseguir dormir. Tudo isto porque pratico muito desporto desde criança e já me conheço. Recomendo para os mais treinados que procuram um ginásio, a Academia, em Santos, do lado de lá da linha de comboio, ou seja, na linha da frente do rio. É o único ginásio em Lisboa onde não me sinto num ginásio. E acreditem: isso é maravilhoso.

E porque nem todos tivemos os mesmos hábitos, partilhamos gostos ou até mesmo capacidades, existe o espaço Bells and Springs, também em Santos, mas no Largo Vitorino Nemésio, onde se praticam modalidades cujo principal objetivo é respeitar os tempos e o corpo de cada atleta.



ARTE, LISBOA


Há que recomendar aquilo em que acreditamos. Por isso, recomendo que se ganhe uma hora e meia. Basta ir à Carpe Diem, na Rua d’O Século, 79, no Bairro Alto, em Lisboa e ver Werther Effect, o último trabalho da dupla João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira. Tudo aquilo que posso dizer sobre isto é redutor, pelo que vos reencaminho para os canais de divulgação próprios: aqui



CINEMA, LISBOA


O Festival IndieLisboa comemora, este ano, o seu décimo aniversário e deve ser louvado não só como iniciativa, mas também (e especialmente) como espaço de apresentação e divulgação do que cá se faz e/ou produz.

Lamentavelmente, o público português é péssimo: crítico no pior sentido possível, tende a desdenhar o que é seu (a cultura é nossa), a não acompanhar e consequentemente apreciar a lista de filmes que fazem parte da competição nacional e a queixar-se de forma gratuita. Muitas das vezes nem consome aquilo que está a criticar. E desperdiçar a hipótese de ver cinema independente em condições excecionais é só muito estúpido.

É necessário aprender uma coisa essencial, especialmente em 2013 e dado o estado em que as Artes estão no nosso país: o tempo está para o protecionismo, para a união e para a construção de novas relações; não para o contrário.

É ir e apoiar ao máximo.

Até 28 de abril, e TODA A INFORMAÇÃO AQUI



EXPOSIÇÕES, LISBOA


Uma vez por mês, a Susana Pomba, a.k.a. MISS DOVE, faz a curadoria de uma nova exposição no espaço do Teatro Praga, a qual dá pelo nome de Old School.

Old School é então uma noite em que a Susana convida um artista plástico, nacional ou estrangeiro, para apresentar uma obra, a qual pode assumir diversas formas (vídeo, instalação, performance…) e ser ou não inédita.

A entrada é gratuita e a iniciativa é maravilhosa. E mais não digo, deixo ao vosso critério.

ESPAÇO TEATRO PRAGA: Rua Afonso Annes Penedo, Amazém 1D, 1950-013 Lisboa



COMPRAS, LISBOA


Mais um momento tendencioso, o último.

URSOTIGRE, a marca de tricot mais engenhosa, exclusiva e bonita de que há memória. Nasce nas mãos de Sónia Pessoa e só é possível devido ao seu conhecimento sobre fios, pontos e texturas. É inteiramente biológica, orgânica, nacional e exclusiva. Pode ser confecionada por medida e é feita a pensar em todo o público (de crianças a velhos). Um excelente exemplo de luxo moderno. AQUI.

MEAM by RICARDO PRETO, que é como quem diz o pronto a vestir. É Ricardo Preto a preços acessíveis para um público muito abrangente. Mais um exemplo de confeção nacional de excelência. Coleções variadas para quem procura o que não é evidente. AQUI



POR

S.C.M.