Ben Monteiro nasceu em 1980, filho de pai cabo-verdiano e mãe portuguesa, nascida do Rio de Janeiro, com padrinhos norte-americanos. Portanto, a mescla cultural é impossível de evitar.
Aprendeu a tocar guitarra por intermédio de um livro de coros e hinos de igreja escrito pelo pai, estudou Design mas abortou a formação e optou pelas artes performativas. Trabalha como designer, ilustrador, fotógrafo, videógrafo e realizador, mas a música permanece a maior paixão, o que o leva a pisar palcos em dezenas de países.
Mas foi quando começou a trabalhar com Alex D’Alva Teixeira e formou os D’Alva que decidiu abraçar a música a tempo inteiro, enquanto músico, compositor e produtor.
Alex D’Alva Teixeira nasceu em 1990 em Luanda, filho de pai são-tomense e mãe carioca. Também aqui é impossível escapar ao fenómeno melting pot, entre Portugal e os PALOP. Cresceu na pequena localidade da Moita e cedo começou a experimentar a música, nas típicas bandas de garagem com amigos.
Também formado em Design, exerceu durante algum tempo mas foi igualmente por altura da formação dos D’Alva que decidiu dedicar-se mais seriamente à música. Dotado de uma presença em palco hiperenergética, foi ai que as suas true colors vieram ao de cima como mestre de cerimónia (MC) ímpar.
Ambos partilham o gosto pelo primeiro disco das Spice Girls e por um género de música ultraeclético.
Mini Bio:
Nas nossas redes sociais encontra: Em cada plataforma comunicamos de forma bastante diferente. No meu blog pessoal (Ben), ora escrevo sobre o que estou a viver, ora partilho algumas fotografias que assinalem de alguma maneira a minha vida em forma de achievements pessoais, mas, de todas as plataformas, este é o local onde sou mais sério.
Os nossos Instagrams são uma espécie de diário visual, no fundo, uma maneira de as pessoas seguirem o nosso trabalho, em parte o nosso quotidiano e ocasionalmente temos uma fotografia mais “fotografia”. Tentamos comunicar de forma descontraída e com humor q.b. Já no Twitter a conversa é outra! Também há alusão ao que fazemos, mas de forma bem mais informal com os nossos seguidores.
Ben
Ler
Se encontro tempo para ler e meditar enquanto bebo uma chávena de café, e ter a minha gata por perto, o dia corre bem. Nos últimos meses, tenho encontrado menos tempo para ler, tenho três livros a meio, e um que estou sempre a ler: a Bíblia. Prefiro livros que tenham uma aplicação prática na minha vida. Física, filosofia, teologia e espiritualidade são, sem dúvida, os meus tópicos favoritos, mas agora comecei a ler, e não acabei ainda, um romance clássico da literatura inglesa. Prefiro ler em inglês, estou a gostar.
Estrada
Há dez anos que viajo como músico. Já perdi a conta a quantos voos fiz, ou quilómetros percorri, numa carrinha cheia de gente que pensa, vive e respira música. Há um espírito muito particular quando se viaja em tournée: há os lugares nunca antes visitados, há a descoberta de diferentes maneiras de viver, de ser, e de receber a música que levamos às pessoas, e há a perspetiva única de salas de espetáculo, tudo em equipa, em família. Desde que começámos a percorrer as estradas portuguesas com D’Alva que as coisas são um pouco diferentes e já acuso algum cansaço e os anos já me pesam um pouco, mas quando as pessoas na comitiva são as certas, é um prazer!
O Mar
A minha adolescência foi vivida em Carcavelos. Não consigo viver longe do mar! Hoje em dia, já praticamente nem faço praia, mas saber que está ali à mão de semear é algo que se tornou imprescindível. Não sei se é pela maneira como nos coloca em perspetiva sobre a nossa dimensão face à imensidão de tudo o que nos rodeia, mas o mar sempre teve um apelo muito particular para quem entra em contacto com ele, e eu não sou exceção. Se estiver em viagem, procuro sempre instintivamente o mar para me situar ou então um lago grande. Parece que respiro de alívio. Da água vem a vida, talvez seja por isso! Viver em Lisboa é estar sempre perto do mar, por isso amo tanto esta cidade.
Tatuagens
O meu irmão é tatuador mas vive em Inglaterra, por isso não estamos tanto tempo juntos, e apesar de gostar desta forma de arte, não tenho assim tantas tatuagens como poderia, mas pelo menos uma vez por ano acrescento um “autocolante” à minha pele. A última que fiz foi com um excelente tatuador tradicional, Pedro de Jesus, que é também o pai da minha afilhada. Fiz justamente uma representação dela e da minha gata.