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Dia Nacional do AVC: dados e sinais

Sabia que, em Portugal, o número de vítimas mortais mensais por acidente vascular cerebral (AVC) equivale à queda de um grande avião (500 pessoas)? Estes são os dados avançados pela Associação Nacional AVC, que alerta para uma falta de apoio na fase de reabilitação destes doentes.

Em Portugal, existem apenas duas unidades de reabilitação e promoção de autonomia com condições específicas para tratar vítimas de doença vascular cerebral: Alcoitão e o recém-criado Centro de Reabilitação do Norte.

Além disso, a associação adverte para o insuficiente número de sessões de reabilitação comparticipadas pelo Ministério da Saúde, numa doença que continua a ter a maior taxa de mortalidade no País: provoca seis vítimas por hora, de que resultam duas ou três mortes.

No caso específico das mulheres, globalmente, uma em cada seis acabam por falecer de doença vascular cerebral, em comparação com uma em cada 25 vítimas, no caso do cancro da mama.

Por isso, no dia em que se celebra o Dia Nacional do AVC, nunca é demais relembrar os sintomas a que devemos estar atentas para detetar a doença, que é repentina, sendo os seus efeitos no corpo imediatos:

dormência, fraqueza ou paralisia de um lado do corpo (pode ser um braço ou uma perna, a parte inferior da pálpebra descaída ou a boca torta e salivante)

fala arrastada, dificuldade em encontrar palavras ou discurso incompreensível

perda de visão ou visão subitamente nublada

– confusão ou instabilidade

– forte dor de cabeça

Mais alguns dados:

– Um em cada quatro portugueses morre de AVC

– Por ano, os AVC são responsáveis pela morte de 200 em cada 100 mil portugueses

– O AVC é a causa de cerca de 27 mil internamentos por ano

– Ao fim do primeiro mês, cerca de 20% dos doentes falecem

– Ao fim de um ano, 30% dos sobreviventes ainda podem morrer

– Metade das vítimas de AVC ficam com alguma incapacidade para a vida diária

– O maior número de mortes por doença vascular cerebral nas mulheres resulta dos óbitos depois dos 75 anos (neste grupo etário, houve, em 2006, mais de 6900 óbitos nas mulheres e 4300 nos homens)

85% da população portuguesa está em risco de sofrer um AVC devido ao estilo de vida: maus hábitos alimentares, sedentarismo e tabagismo

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