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James Judd volta a dirigir a Metropolitana de Lisboa

A Orquestra Metropolitana de Lisboa sobe ao palco do Teatro Municipal de Almada e do Cinema São Jorge nos dias 7 e 8 de junho, sexta e sábado, sob a direção de um dos mais requisitados maestros da atualidade.

James Judd tem estado presente nas grandes salas de música internacionais, sendo sempre notadas a sua versatilidade e a capacidade de comunicação com o público. Entre as orquestras que já regeu, contam-se a Filarmónica de Berlim, a Filarmónica de Roterdão, a Orquestra Nacional de França, a Orquestra de Leipzig, a Royal Philharmonic e a Sinfónica de Londres, entre muitas outras.

Considerado um dos mais destacados intérpretes da música orquestral inglesa, Judd fez uma vasta coleção de gravações para reputadas etiquetas, entre as quais a New Zealand Symphony Orchestra, de que é diretor musical emérito. Anteriormente, tinha ocupado o cargo de maestro convidado principal da Orquestra Nacional de Lille (França) e foi diretor nusical durante 14 anos da Orquestra Filarmónica da Florida.

Judd dirige pela segunda vez a Orquestra Metropolitana de Lisboa (a primeira foi em março de 2012) e apresenta desta vez um programa que inclui obras de Beethoven e Brahms, que vai permitir descobrir algumas facetas menos conhecidas destes dois nomes maiores da música. O grande repertório sinfónico é muitas vezes a faceta mais evidente dos compositores que constituem as referências da música clássica ocidental. Se reconhecermos que assim é, tão mais importante se torna celebrar outras vertentes dos nomes que marcaram a história da música.

O bailado As Criaturas de Prometeu, que teve a sua estreia em 1801, é uma das poucas obras para cena que Beethoven compôs, a par da ópera Fidélio e de algumas partituras destinadas a representações teatrais. Foi o famoso bailarino e coreógrafo Salvatore Vigario que convidaria Beethoven para este projeto, no qual pretendia abordar o poder da música como fator de intervenção na sociedade, num momento em que a Europa vivia grandes mudanças. O próprio coreógrafo admitiria que o sucesso desta proposta muito ficou a dever à partitura do jovem compositor.

Depois desta obra, espaço para um outro formato orquestral: uma serenata composta por Johannes Brahms.

Antes ainda de publicar a sua primeira sinfonia (o que aconteceu somente aos quarenta e três anos de idade) Brahms escreveu sobretudo peças para piano, canções e… duas serenatas para orquestra, em que desenvolve já as suas ideias próprias sobre música. Escutamos neste programa a primeira dessas composições, completa em 1857.

Sexta-feira, 7 de junho, 21h30, Teatro Municipal de Almada

Sábado, 8 de junho, 21h30, Cinema São Jorge

Informações através do tel. 213 617 344.

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