[wlm_register_Passatempos]
Siga-nos
Topo

L’Oréal Portugal reconhecida pela igualdade de género

1 de 4

A L’Oréal Portugal foi considerada uma das melhores filiais europeias no que respeita à promoção da igualdade de género no trabalho, ao obter a classificação máxima do GEES – Gender Equality European Standard.

Esta é já a segunda vez que a empresa portuguesa recebe o prémio. Liderada por Inês Caldeira, a primeira mulher a assumir o cargo de diretora-geral da L’Oréal Portugal, a filial conta com mulheres em mais de 50% dos quadros de chefia e direção.

Esta dinamização de práticas que valorizam uma posição equilibrada de homens e mulheres nas diversas categorias profissionais e a valorização da proteção parental, que se reflete no alargamento da licença parental obrigatória, são algumas das razões que fazem da L’Oréal Portugal referência europeia no campo da diversidade e da equidade laboral.

Há um par de meses, falámos com Inês Caldeira, que, além de ser a primeira mulher a assumir o cargo de CEO da L’Oréal Portugal, é também a pessoa mais nova a consegui-lo, com 35 anos.

Como tem 13 de vida profissional, é justo que se diga que fez um percurso brilhante, rápido, fulgurante. Inês Caldeira pode ser qualificada como focada, inteligente e muito trabalhadora, mas estes três adjetivos não a definem nem explicam o seu caminho. Ela diz que é um átomo livre. Nós vimos, quando estivemos na L’Oréal Portugal, que o universo a adora.

Lembra-se da primeira vez que entrou na L’Oréal? Conte-me tudo.

Perfeitamente, como se fosse ontem. Entrei na L’Oréal completamente deslumbrada com a minha empresa de sonho. Entrei, fui muito bem recebida, lembro-me do meu chefe, de irmos almoçar todos em equipa. Lembro-me de ter chegado a casa e ter ligado aos meus pais. Foi um momento de muita felicidade! Não gosto de dizer que foi como o dia do casamento, porque não sou casada e não quero minimizar esse dia, mas foi um dia superimportante para mim. Lembro-me perfeitamente! Foi o início de uma história superbonita, que dura já há treze anos. A partir de então (isto é um bocadinho gig de dizer), nunca vim trabalhar desmotivada.

Entrou como estagiária. Como é que foi o processo de recrutamento?

Fiz onze entrevistas. Estava na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Foi um processo de seleção super-rigoroso, muito exigente. Em fevereiro, disseram-me que tinha sido selecionada e deixei de procurar emprego. Entrei no dia 25 de julho, mas sabia desde fevereiro que estava na empresa de sonho. Nunca mais enviei um curriculum.

A L’Oréal era a sua empresa de sonho porquê?

Era uma empresa de beleza que conciliava alguns conflitos internos que eu tinha. Fui educada a não valorizar a beleza, mas para mim sempre foi uma coisa muito importante. Tinha o conflito interno entre o meu desejo e a minha sensibilidade estética e o grande poder de uma educação em que a beleza não era considerada. Ser muito bonita não interessava. Em minha casa, havia valores muito claros: o que interessava era a beleza interior. Eu interessava-me pela estética enquanto disciplina, pela estética da fotografia, pela estética da arte.

Como é que a L’Oréal concilia estes valores em si?

Entrei para a L’Oréal por rebeldia, para contrariar esta questão educacional. Depois, descobri a conciliação dos dois mundos. Qualquer lorealiano entende desde o início que o mais importante é, efetivamente, a beleza interior, mas ela revela-se muitas vezes através da beleza exterior. O melhoramento exterior também permite resolver muitas questões de beleza interior e autoestima. Nas questões entre a minha educação e as minhas inquietações, havia um mundo possível, e a ponte para esse mundo é a L’Oréal.

A entrada no mundo L’Oréal é o início de uma descoberta interior?

Claro! É muito difícil imaginar o meu passado sem a L’Oréal. É impossível! O meu crescimento como mulher está muito ligado a esta empresa. Entrei com 21 anos para a L’Oréal. Já tinha os meus valores, já era uma pessoa com um percurso, mas a minha existência como mulher é uma simbiose perfeita com os valores da L’Oréal. Portanto, eu aqui fui tudo. Foi com a L’Oréal que comecei a viajar, foi com a empresa que tive a oportunidade de falar fluentemente três línguas mais o português, foi com a L’Oréal que tive acesso aos melhores fotógrafos, a pessoas de imenso talento na indústria cosmética, a conhecer a Paz Veja, a Sónia Araújo, o Kevin Costner. Claro, a L’Oréal abriu-me os olhos para o mundo!

1 de 4

Veja mais em Sociedade

PUB