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Nas palavras de Mikkel Solnado

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Para os portugueses, o sobrenome não engana. Mikkel Solnado é filho do grande ator Raul Solnado e da dinamarquesa Anne Louise. Assume-se como um cidadão do mundo e corre-lhe no sangue o lado de entertainer da família Solnado.

O músico nasceu em Copenhaga, mas viveu em Portugal parte da sua vida. Apaixonou-se pela música graças ao baterista dos Iron Maiden, Nicko McBrain. A bateria seria, assim, o primeiro instrumento de ligação a este universo.

Seguiram-se a guitarra e as letras, explorou a composição, os métodos de produção, trabalhou em bares e infantários, escreveu canções para programas televisivos e formou outras bandas.

Mas foi o tema ‘We Can Do Anything’, escrito inicialmente para um anúncio da Volkswagen, que catapultou Mikkel para as luzes da ribalta. O tema fez sucesso e despertou a atenção da própria agência de publicidade que ajudou o músico e a banda que tinha na altura, Gabriel Flies, a lançarem-se no mercado.

Decidiu então prosseguir a solo, deixando a Dinamarca para se estabelecer, de novo, em Portugal.

Hoje o tema ‘E Agora?’, da telenovela ‘Água de Mar’, cantado com Joana Alegre, tem inundado as rádios por cá e marca o lançamento do seu segundo disco, ‘Daisy Chains’. Foi uma das canções que Mikkel Solnado apresentou ontem num concerto solidário no Hard Rock Café Lisboa, inserido na iniciativa Pinktober, que tem como objetivo apoiar a luta contra o cancro da mama.

A LuxWOMAN falou com Mikkel sobre o seu percurso e o novo disco, ‘Daisy Chains’.

Como e quando é que se apaixonou pela música?

Eu apaixonei-me pela música tinha por volta de 5 anos. Enquanto brincava no meu quarto, ouvia os álbuns da minha mãe, nomeadamente Glenn Miller Band, que eu adorava. Nos meus anos de teenager comecei a gostar muito de metal e os Iron Maiden foram um ponto de viragem para mim. Comecei a tocar bateria nessa altura.

Quais foram os principais desafios que enfrentou na sua carreira musical?

Definitivamente, tentar lançar-me em Copenhaga. Foi difícil. Há muita concorrência. Como lá apoiam muito a cultura, há muitos artistas e encontrei-me num mar de criativos. Consegui alguma coisa, mas não foi o que eu queria. Quando o meu primeiro single saiu, o ‘We Can Do Anything’, achei que tinha maiores possibilidades em Portugal, e isso foi uma das razões que me fizeram voltar.

Ficou surpreendido com o sucesso de ‘We Can Do Anything’? O que é que sentiu?

Fiquei surpreendido e muito feliz. Eu não sabia que o ‘We Can Do Anythin’g estava a fazer sucesso. Foi a minha irmã que me ligou a dizer: “Estás a bombar na rádio!” E, realmente, sim, foi um grande sucesso essa música. Foi a música que me lançou.

Sobre o seu mais recente trabalho, ‘Daisy Chains’, que tipo de disco é? De que é que fala?

Este novo álbum é um disco bastante pessoal. Tem algumas músicas dedicadas ao meu filho, à minha mãe, tenho lá uma coisinha para o meu pai também. É um disco com uma sonoridade muito diferente da do primeiro. Embora ainda acústico, tem alguns elementos eletrónicos, de que gosto muito, e tem três músicas em português. Acho que, se calhar, é mais alternativo do que o primeiro – há ali umas coisas bastante estranhas. Mas tenho muito, muito, orgulho neste disco. Demorou muito tempo a fazer, mas foi o resultado destes últimos dois anos, e também já tenho várias músicas para o próximo álbum, que vai ser mais eletrónico.

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