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Surto de sarampo nos EUA

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Foram registados mais de cem casos de sarampo nos Estados Unidos da América, num surto que começou em dezembro na Disneylândia, na Califórnia.

Segundo avança a comunicação social, as autoridades de saúde tentam travar a proliferação da doença, que já afetou 14 Estados, não havendo por enquanto vítimas mortais a registar.

De acordo com o jornal Público, que cita dados do Departamento de Saúde estadual, há infantários e escolas onde mais de 50% das crianças não têm as vacinas em dia.

A propósito deste tema, o presidente dos EUA, Barack Obama, deixou um apelo na televisão norte-ameriana para a vacinação de pais e crianças que não estejam imunizados.

A importância da vacinação

A verdade é que, por todo o mundo ocidental, são cada vez mais os pais que decidem não vacinar os seus filhos com medo dos efeitos secundários a longo prazo. O que fazem, afinal, as vacinas ao organismo de uma criança? Serão prejudiciais? Ou serão fundamentais para o controlo e a eliminação de epidemias mortais?

Tida como uma doença já erradicada na Europa, o sarampo é uma das patologias mais preocupantes das novas sociedades, precisamente pela tendência da não-vacinação das crianças um pouco por toda a Europa.

Embora Portugal seja exceção, com uma taxa de cobertura de vacinação muito razoável, com uma percentagem de 95% (uma das mais elevadas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde), a tendência europeia é a da não-vacinação de crianças, como se verifica em países como França (onde houve mais de 16 mil casos de sarampo com seis mortes em 2011, relacionados com a diminuição dos níveis de cobertura vacinal) e Alemanha (com mais de 900 casos registados em 2013).

No entanto, apesar de constituírem uma minoria, verificam-se já alguns casos de pais em Portugal que seguem a tendência, optando por não administrar as vacinas nos filhos ou, pelo menos, de não seguirem o Plano Nacional de Vacinas na sua totalidade, que, do nascimento até ao primeiro ano e meio, contempla 19 inoculações.

Os perigos imediatos para o organismo do bebé, escondidos nas substâncias que compõem as vacinas – derivados de mercúrio, alumínio ou antibióticos – são parte da justificação de alguns pais. Para outros, serão os efeitos secundários das vacinas, a médio e a longo prazo.

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