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Quatro heroínas da ciência nacional

Os prémios Mulheres na Ciência da L’Oréal Portugal distinguem investigadoras na área da infertilidade, malária, regeneração óssea e mobilidade.

A 13ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência distinguiu quatro jovens cientistas – Ana Rita Marques, Isabel Veiga, Maria Inês Almeida e Patrícia Baptista, pelas trabalhos desenvolvidos nas áreas da infertilidade, malária, regeneração óssea e mobilidade, respetivamente.

Lançado em 2004, fruto da parceria entre a L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da Unesco e a Fundação para Ciência e a Tecnologia, este programa incentiva jovens investigadoras que realizam a sua pesquisa em Portugal, já doutoradas e com idade até 35 anos, a continuar estudos originais e pertinentes para a saúde e/ou o ambiente.

As quatro galardoadas, selecionadas por um júri científico de entre aproximadamente 80 candidatas, foram distinguidas esta terça-feira, dia 7 de fevereiro, no Pavilhão do Conhecimento, com as ‘Medalhas de Honra’ e ainda 15 mil euros, um valor que visa motivar e apoiar os seus projetos.

Inês Caldeira, Country Manager da L’Oréal, refere, em comunicado, que “o número crescente de projetos candidatos com grande qualidade levaram-nos, nesta 13ª edição, a distinguir quatro em vez de três jovens cientistas, como era hábito neste programa”. Assim sendo, com estas novas vencedoras, são já 41 as cientistas portuguesas apoiadas pelas Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

Veja este vídeo e fique a conhecer um pouco melhor estas quatro galardoadas e os seus projetos de investigação:

Desde 1998 a apoiar mulheres cientistas

É de realçar que estes prémios se inspiram na iniciativa global ‘For Women in Science’, desenvolvido pelo Grupo L’Oréal em parceria com a Unesco, através do mote “O Mundo precisa da Ciência e a Ciência precisa das Mulheres.

Desde 1998, esta iniciativa já premiou mais de 2750 cientistas, em 115 países. Porém, “mesmo na Europa, a clivagem existe e a percentagem de mulheres dedicadas à investigação é ainda de 33%, com uma sub-representação mais notória nas engenharias e tecnologias”, indica Inês Caldeira.

Segundo os dados do ‘She Figures’, a principal fonte estatística sobre a equidade na pesquisa e inovação na Europa, Portugal é o sexto país com maior representação feminina na pesquisa científica – 45%, e o terceiro com maior percentagem de mulheres com qualificações de topo – 56% com grau acima do mestrado face a 47% da média europeia.

Contudo, apenas 30% destas mulheres ocupam posições de direção em órgãos científicas ou de gestão académica e, na Europa, este valor é ainda mais baixo. “Em Portugal, o facto de as mulheres totalizarem quase 60% dos licenciados não se reflete no mercado de trabalho e, segundo a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, as mulheres continuam a ganhar menos 16,7%”, realça Inês Caldeira.

Pela Europa fora, o preconceito continua a ganhar terreno. Um inquérito realizado a 5 mil europeus, ditou que 67% dos entrevistados pensa que as mulheres não têm capacidade para ocupar posições de topo na área da ciência. Para combater esta tendência, a Fundação L’Oréal lançou o desafio #ChangeTheNumbers.

Imagem de destaque: As vencedoras Patrícia Baptista, Ana Rita Marques, Maria Inês Almeida e Isabel Veiga.

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