O drama de guerra “Irmãs de Armas”, inspirado em histórias reais de voluntárias internacionais que se juntaram a mulheres guerreiras curdas na guerra contra o Daesh, chega hoje às salas de cinema portuguesas.
Escrito e realizado pela jornalista francesa Caroline Fourest, o filme conta a história de Zara, uma jovem yazidi que é raptada por jihadistas no Curdistão e vendida como escrava sexual. Mais tarde, Zara junta-se a uma unidade especial composta por mulheres que lutam contra os extremistas do Daesh no Iraque e na Síria.
“Irmãs de Armas”
Caroline Fourest, antiga colaboradora do jornal satírico Charlie Hebdo e documentarista, costuma debruçar-se sobre tópicos como os direitos das mulheres e da comunidade LGBTI, assim como o extremismo e o fundamentalismo religioso. As personagens de “Irmãs de Armas” são inspiradas em entrevistas que Fourest fez a combatentes e em relatos sobre mulheres que perderam a vida na luta contra o Daesh.
A realizadora explicou antes da estreia do filme em França que fazer documentários ou escrever livros sobre o tema não é suficiente e que este precisava “do poder do Cinema”. A também documentarista afirmou ainda que “Irmãs de Armas”, a sua primeira ficção, “concentra todos os dramas do nosso tempo e todos os assuntos”, como os direitos das mulheres e o fanatismo.
O elenco internacional é composto por Dilan Gwyn, Amira Casar, Camélia Jordana, Maya Sansa, Esther Garrel, Nanna Blondell e Noush Skaugen.
