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A importância da alimentação saudável na promoção da saúde óssea da mulher

Deve promover-se o consumo de alimentos ricos em cálcio, uma vez que este é um dos principais constituintes do osso. Os laticínios (leite, iogurte e queijo) são das melhores fontes alimentares deste mineral, uma vez que não só contêm uma quantidade elevada de cálcio na sua composição, como também apresentam uma biodisponibilidade elevada.

Nas mulheres, a fragilidade óssea e as fraturas por osteoporose impactam a qualidade de vida de forma determinante, retirando mobilidade, autonomia e, naturalmente, anos de vida saudável e feliz. Por isso, a propósito do Dia da Mãe, falamos de alimentação preventiva, rica em cálcio, como contributo fundamental para uma boa saúde óssea ao longo da vida.

O osso é um tecido muito dinâmico, que se encontra em constante renovação, através de uma atividade coordenada entre os processos de reabsorção e produção de novo osso. Estima-se que o pico de densidade óssea seja atingido entre os 20-30 anos, sendo que a partir dessa a idade a tendência para uma perda progressiva da mesma aumenta.

Além das alterações ósseas associadas ao envelhecimento, no caso das mulheres em particular, há dois períodos da vida nos quais é preciso ter uma atenção especial com a integridade óssea. Prova disso é o facto de esses períodos estarem associados a uma necessidade aumentada da ingestão de cálcio, de acordo com as recomendações internacionais atuais. O primeiro diz respeito à gravidez e à amamentação, pois durante essa fase a mulher precisa de garantir um aporte adequado de cálcio, não apenas para salvaguardar a sua saúde óssea, mas também para garantir um correto desenvolvimento ósseo do seu filho. O segundo refere-se à menopausa, que é um período marcado por alterações hormonais profundas, que têm um impacto muito relevante no funcionamento do corpo da mulher, e que podem afetar negativamente a integridade estrutural dos ossos. Mais concretamente, pode haver uma perda significativa de massa óssea.

A osteoporose é uma doença caracterizada por um enfraquecimento da estrutura do osso, devido, principalmente, a uma perda da sua densidade mineral. Consequentemente, aumenta a probabilidade de ocorrência de fraturas. É, por isso, fundamental perceber de que forma é que podemos diminuir a probabilidade de ocorrência dessa doença, ou o seu impacto na qualidade de vida de quem sofre da mesma. Neste contexto, a alimentação assume-se como um dos fatores mais importantes a ter em consideração. Deve promover-se o consumo de alimentos ricos em cálcio, uma vez que este é um dos principais constituintes do osso. Os laticínios (leite, iogurte e queijo) são das melhores fontes alimentares deste mineral, uma vez que não só contêm uma quantidade elevada de cálcio na sua composição, como também apresentam uma biodisponibilidade elevada. Adicionalmente, os produtos lácteos são, também, uma excelente fonte alimentar de fósforo e de proteína, componentes indispensáveis para a estrutura e funcionalidade do osso.

Os estudos científicos têm demonstrado que o consumo de laticínios na infância parece estar associado a uma composição óssea mais favorável durante a idade adulta. Adicionalmente, o seu consumo durante toda a vida, e em particular na idade adulta, parece também desacelerar o processo de enfraquecimento ósseo associado ao envelhecimento. Portanto, o consumo diário de leite e derivados é uma estratégia simples de promoção da saúde óssea, não apenas no sentido de fortalecer os ossos, mas também de prevenir o seu enfraquecimento.

Artigo de Opinião de João Rodrigues

Nutricionista

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