Apaixonada pela Natureza, é no blog ‘littlegreensteps’ que demonstra a sua preocupação com o planeta e, sem fundamentalismos, partilha os seus passos para uma vida mais ecológica e sustentável. Tem 31 anos, é atriz há uma década e às duas filhas, Dalila e Alice, já ensinou também dois conceitos verdes: jardinar e reutilizar.
A sua infância, tão leve e simples, quanto feliz, vivida numa aldeia ribatejana, perto de Almeirim, permitiu-lhe conhecer o ciclo de vida dos legumes e da fruta, participando, frequentemente, na vindima e na apanha da azeitona, vivências que fizeram interiorizar o quão é imprescindível cuidar da Natureza para se obter dela aquilo de que se necessita para viver. Nessa altura não equacionava a possibilidade de vir a ser atriz, se bem que o facto de passar horas a brincar de faz-de-conta, a cantar e a ‘atuar’ com o irmão e a prima, em cima das tábuas empilhadas em blocos na carpintaria do seu tio deixavam antever uma paixão escondida. A segurança e estabilidade de uma carreira proporcionada por um curso superior falavam mais alto e, sendo excelente aluna, optou por vir para Lisboa para estudar Economia. A deceção e desmotivação sentidas com um ensino frio, muito teórico e competitivo, aliadas ao facto de ser, frequentemente, abordada por scouters de agências de modelo, levaram-na a aceitar ir a castings para anúncios e campanhas fotográficas, que culminaram no casting nacional para a série ‘T2 para 3’. Sem qualquer indício, foi escolhida para co-protagonizar a série lançada inicialmente na internet e depois transmitida pela RTP. Depois da estreia em televisão, participou, entre muitos outros trabalhos, na 4ª temporada da série ‘Inspetor Max’ e brilhou em várias novelas e séries dos três canais nacionais principais, como na série ‘Bem-Vindos a Beiras’, da RTP 1, das novelas ‘Mar Salgado’ e ‘Coração d’Ouro’, da Sic, e depois na TVI, em ‘A Impostora’ e ‘Jogo Duplo’, como co-protagonista e em ‘Amar depois de Amar’, com a divertida personagem ‘Sara Sousa’. Dona de uma beleza simples e de uma figura invejável, rege-se por um estilo de vida saudável: pratica ioga e vai ao ginásio numa base diária. A par da representação e das duas filhas, Dalila, de 7 anos, e Alice, de dois, tem outra grande paixão na vida: a Natureza, fazendo da sustentabilidade ecológica um dos seus grandes fundamentos. Desde abrir guerra ao plástico, a optar pelo copo menstrual e pelas escovas de bambu, a comprar a granel e em segunda mão e passando, ainda, pelo facto de se ter tornado vegetariana, são vários os passos que vai dando em direção a um mundo mais verde e saudável. Em breve, conta repensar a forma como se desloca, todos os dias, para todo o lado.
Cresceu numa aldeia, perto de Almeirim. Como descreve essa fase da sua vida? Teve uma infância feliz?
Foi uma fase muito feliz da minha vida. Tudo era muito simples e leve. Lembro- me de brincar muito na rua e de correr pela floresta. Construía casas, histórias, e famílias só com a imaginação. Passava horas infinitas no jogo do faz-de- conta. O dia caía e não queria voltar para casa. Quando não havia escola, ajudava os meus avós a cuidarem dos animais, a fazerem o pão, a tratarem da horta.
Quais as suas principais características de criança?
A minha mãe diria imediatamente: “teimosa”! Parece que sempre tive opiniões muito próprias, era muito obstinada e não mudei muito, nesse aspeto! Mas, em geral, era bem comportada, boa aluna e gostava de fazer as coisas bem. Era uma criança muito sociável.
Pode partilhar uma recordação de infância?
O meu tio tinha uma carpintaria e guardava as madeiras ao pé da casa da minha avó. Tábuas gigantes eram empilhadas em blocos, com diferentes alturas e, para mim, aqueles blocos só podiam ser um palco! Eu, o meu irmão e a minha prima passávamos horas a ‘atuar’, a cantar, a desfilar em cima daquelas tábuas. Fantasiávamos e divertíamo-nos tanto. Hoje olho para trás e percebo que a paixão pelo palco já estava lá.
Então já sonhava ser atriz ou era uma profissão que não lhe passava pela cabeça?
Apesar de passar horas no faz-de-conta, nunca me caiu a ficha. Nunca me passou pela cabeça ser atriz profissional. Os meus pais não tiveram acesso ao ensino superior e era muito importante para eles dar-nos, a mim e ao meu irmão, essa oportunidade. Portanto cresci, como toda a minha geração, a pensar que curso superior iria escolher. O futuro devia passar pela advocacia, pela engenharia ou pela medicina – os cursos com maior prestígio e que, à partida, garantiriam uma melhor qualidade de vida. O cinema, o teatro e a televisão estavam muito longe da minha realidade. Nunca os equacionei.
Tanto que veio para Lisboa para estudar Economia? O que a fez perceber que não era esse o percurso profissional que queria seguir?
Era muito boa aluna e tinha aptidão para a matemática. Foi, portanto, natural que me candidatasse à melhor faculdade de Economia. Mas quando cheguei, deparei-me com um ensino frio, muito teórico, muito exigente e muito competitivo. Os temas não me entusiasmavam e sou daquele género de pessoa que tem de ver paixão em tudo o que faz. Com 20 anos, estava completamente desmotivada mas continuava a esforçar-me para concluir o curso.
Como surgiu a oportunidade de experimentar a representação?
Quando cheguei a Lisboa, era frequentemente abordada por scouters de agências de modelos. No início, ignorei as abordagens porque o meu objetivo era formar-me e tudo o resto seria distração. Mas quando comecei a ficar desmotivada com o curso, achei que me ajudaria ter um hobby. Aceitei o desafio de uma das agências e recebia alguns castings para anúncios e campanhas fotográficas. Um dia, dei por mim no casting nacional para a série ‘T2 para 3’. Sem nunca ter interpretado um texto em público, passei as eliminatórias com júri e fui escolhida para ser uma das protagonistas. Tudo aconteceu muito rápido. Fiz um intervalo no curso e quando comecei a gravar fiquei completamente apaixonada pelo trabalho do ator, com os processos de construção da personagem, com o trabalho cénico e de texto. Ali soube de imediato, bem no meu coração, que iria ser atriz o resto da minha vida.
E é na representação que se sente realmente bem?
Sem a menor dúvida! Amo criar e dar vida às personagens das histórias. Adoro perscrutar a natureza humana, desconstrui-la e recriá-la numa personagem.
Quais os maiores desafios com que se depara na sua profissão?
Quem escolhe ser ator tem de estar preparado para um desafio constante. É uma aprendizagem sem fim, uma constante necessidade de evolução. O desenvolvimento humano e artístico não tem fim e é nele que assenta a ferramenta de um ator. Esta necessidade constante de elevação é, a meu ver, o maior desafio de um ator. Mas existem outros desafios, como conseguir um trabalho interessante e constante, ser justamente remunerado, em horários de trabalho justos e conseguir conciliar o percurso profissional com a vida familiar.
Manifesta uma grande preocupação ecológica, através do seu blog greenlittlesteps.com. Como começou essa preocupação?
A preocupação sempre esteve dentro de mim. Sou completamente apaixonada pela Natureza. Desde pequena que vim conhecendo os seus processos, os seus ciclos, os seus milagres. É esta Terra que nos dá de comer, que nos dá o ar que respiramos, a água que bebemos. Devemos respeitá-la e louvá-la.
Ter crescido numa aldeia tem influência nessa forma como se relaciona com a Natureza?
Sem dúvida! Tudo o que vivemos na infância fica registado dentro de nós. Ajudava na horta, na apanha da azeitona e na vindima, conhecia as frutas e os legumes, sabia como eles chegavam ao meu prato. O meu pai e o meu tio trabalhavam a madeira que se transformava em móveis para as nossas casas. Isto deu-me, desde cedo, a noção de que precisamos de cuidar da Natureza para obtermos dela o que precisamos para viver.
Já em criança tinha essa paixão pelo verde e pela Natureza?
Talvez não com a responsabilidade e da forma consciente como o sinto agora.
Ainda volta à sua aldeia? Com que frequência?
Sim, claro! Volto para visitar as minhas avós e a família que ainda vive lá. Assim que termino projetos volto lá para visitar todos. Tento estar presente nos aniversários e no Natal, sempre que consigo conciliar com a agenda em Lisboa.
O que a levou da preocupação com o planeta a uma ação mais interventiva? Ou, por outro lado, o que ditou o nascimento do blog?
Com o passar dos anos fomos ouvindo falar mais em ecologia e temos vindo a perceber que temos abusado demais dos nossos recursos. Isso levou-me a alterar muitas rotinas em minha casa. Reequacionei os meus hábitos, de forma a terem o menos impacto no planeta e isso tornou-se o principal motivo de conversa entre amigos, colegas e familiares. Percebi que não era a única a querer cuidar mais desta nossa ‘Terra’ e decidi partilhar os meus ‘greenlittlesteps’ com mais pessoas.
Redefiniu rotinas, alterou hábitos, tornou-se vegetariana. Foi difícil deixar de comer carne? Deixou há quanto tempo e em quanto tempo? O que foi mais difícil nesse processo?
Foi muito fácil tornar-me vegetariana. Na realidade, nunca gostei muito de carne. Comia carne pois ensinaram-me que na carne animal estava a proteína adequada ao nosso corpo. Quando tive noção que a agro-pecuária é a indústria mais poluente do planeta, responsável pela desflorestação de hectares de terrenos, consumidora de uma quantidade enorme de água potável e emissora de enormes quantidades de metano (responsável pelo efeito de estufa) quis tornar-me vegetariana. Descobri como obter proteína através de legumes e leguminosas e há um ano que não como carne.
No geral, que dificuldades encontra no seu dia-a-dia nesse percurso para uma vida mais sustentável?
Com força de vontade e dedicação, qualquer dificuldade é ultrapassada. As alterações de rotina, por vezes, podem parecer assustadoras mas basta dar tempo ao tempo, que acabam por se enraizar. Hoje em dia, é-me completamente normal fazer compostagem em casa, quando, no início, achava um processo exigente e complicado.
Como tem sido o feedback dos seus seguidores?
Muito bom. Sinto, em todos, uma enorme vontade em alterar comportamentos e em reduzir o impacto no planeta. Recebo muitas mensagens a agradecer as minhas partilhas e também muitas perguntas sobre o tema. É frequente perguntarem-me que lojas a granel frequento, que marcas recomendo ou desabafarem comigo o quão difícil está a ser conseguir uma mudança concreta. Gosto muito de responder a todas estas mensagens.
E da família e dos amigos mais próximos? Regra geral, são mais aqueles que a ouvem ou aqueles que resistem?
Ouvem bastante e é um tema muito recorrente! Aliás, foi das conversas constantes entre amigos e família que nasceu a ideia de escrever o blog. O incentivo deles foi muito importante.
Tenta ‘converter’ os resistentes?
Não tento converter seja quem for. Estas mudanças nascem de uma vontade minha em fazer melhor. O blog é uma partilha dessas minhas mudanças. Fica ao critério de cada usar o que escrevo da maneira que entender. Podem escolher seguir o mesmo caminho, não concordar ou ser indiferente. Respeito as opiniões de todos e não sou nada fundamentalista.
O que é que tem ganho com estas mudanças na sua vida?
A certeza de estar a fazer o que está ao meu alcance para preservar o nosso planeta. Sinto também que, ao adotar um estilo de vida mais responsável, estou a ser um exemplo vivo para as minhas filhas. As crianças não se educam pelas palavras, educam-se pelos exemplos.
Pode indicar um ou dois hábitos simples que tenha mudado no seu dia-a-dia que façam uma grande diferença, que tenham impacto notório?
Quando decidi reduzir a quantidade de plástico que entrava em minha casa, comecei a comprar a granel e fiquei surpreendida por descobrir que posso comprar aveia, quinoa, couscous, grão, feijão, café, ovos, tâmaras, frutos secos, sementes, especiarias, tudo sem embalagens! Há um ano optei, também, por reduzir o desperdício com a minha higiene: optei pelo copo menstrual evitando centenas de tampões e pensos higiénicos e desmaquilho-me com uma toalha reutilizável, em vez de utilizar discos ou toalhas descartáveis.
As suas filhas já aprenderam a reciclar? Quais são as principais regras que elas seguem, em matéria de sustentabilidade?
Claro! Usar a água e a eletricidade de forma racional. Reciclar. Reutilizar tudo! Roupas, brinquedos, material escolar!
Além dos valores da sustentabilidade que outros valores considera importantes na educação delas?
A compaixão, o respeito por si próprias e pelos outros.
Como é enquanto mãe? Exigente ou flexível? Tranquila, ansiosa?
Tenho noção que sou uma mãe exigente. As rotinas e a organização são importantes para mim. Mas acredito que a minha exigência torná-las-á adultas responsáveis e metódicas. Não sou ansiosa! Tento nunca fazer de um problema ou contratempo um bicho-de-sete-cabeças. Sei que vamos sempre encontrar uma boa solução.
São parecidas consigo? O que cada uma tem da Ana?
A Dalila é muito sociável e muito organizada, como eu. A Alice é teimosa mas muito meiga.
O que mais gosta de fazer com elas?
Gosto de cozinhar, de tratar do jardim e gosto, principalmente, de acordar com elas na minha cama.
Quais as suas maiores preocupações em relação ao futuro das suas filhas? (Além dos alterações climáticas)
Muni-las de hábitos saudáveis para que se tornem adultas capazes de tratar bem de si próprias (o que não é assim tão fácil), responsáveis e independentes.
A sustentabilidade do planeta está diretamente relacionada com os hábitos de consumo. Quais as regras que segue, quando compra?
A sustentabilidade tem tudo a ver com consumo. O consumo tem de ser refreado, adequado às nossas necessidades para que não haja desperdício dos recursos tão importantes para o planeta. O consumo de água tem de ser racional, assim como o consumo de eletricidade, de comida, de roupa e os bens supérfluos têm de ser reconsiderados. Hoje em dia, só compro algo novo se preciso mesmo e quando não consigo reutilizar algo que já tenho ou comprar em segunda mão.
Gosta de moda?
Gosto sim! Principalmente quando é feita de forma responsável.
Como define o seu estilo?
O meu guarda-roupa é bastante casual. Gosto de peças confortáveis, versáteis e de cores lisas.
Quando compra uma peça de roupa, tem em conta a pegada ecológica de uma marca? Que aspetos tem em conta?
Claro que tenho! Os materiais com que é feita a peça de roupa – se são renováveis, se provêm de fontes sustentáveis – a sua durabilidade, ou seja, se é uma peça que durará muitos anos ou se é uma peça frágil, com um ciclo de vida pequeno, onde é feita a produção – se é em Portugal, qual a pegada da peça em termos de transporte, que condições tem a produção – se os trabalhadores são justamente remunerados ou são escravos da indústria têxtil, se a fábrica usa os recursos, como a água e a eletricidade de forma responsável, etc. Estas são algumas das questões que devíamos a colocar às marcas de roupa para fazermos escolhas mais responsáveis. O nosso poder de compra incentiva a produção e é importante incentivar a produção responsável.
É um dos elementos da comunidade Catalyst. Pode explicar-nos o que é esse movimento ou comunidade?
A Catalyst é uma plataforma inclusiva onde várias marcas partilham, entre si, métodos sustentáveis de produção de moda. Através desta partilha e entre-ajuda as marcas tornam-se mais fortes e conseguem responder melhor ao desafio que é fazer moda sustentável em Portugal.
Qual o seu papel nesse projeto?
Ajudo a comunidade a comunicar a sua visão, apoio na divulgação das marcas associadas e partilho as minhas opiniões/necessidades/ feedback enquanto consumidora consciente.
Terminou a novela da TVI ‘Amar depois de Amar’. Foi uma personagem divertida?
Muito divertida! Tinha muitíssima energia e uma tendência natural para se meter em disparates. Adorei vestir esta personagem!
Como se despe de uma personagem? É um processo fácil?
Após um período intenso de gravações, é normal passar muito tempo em casa, onde leio, oiço música e cuido do jardim. É lá que recarrego e volto a mim.
Que projeto profissional se segue?
Não posso revelar mas está para breve!
O que podemos esperar da sua participação nesse projeto?
A mesma entrega e dedicação com que vivo cada projeto! Amo o meu trabalho e é para mim uma alegria imensa começar cada projeto.
Quais são os seus desejos para o novo ano?
Muito sucesso para os novos projetos e que consiga continuar a conciliar trabalho e família, de uma forma saudável e feliz para todos.
E em matéria de ‘pequenos passos verdes’, alguma ideia a caminho que possa revelar?
Este ano quero repensar a forma como me desloco. Pensei em ter uma bicicleta para as distâncias curtas, como ir ao ginásio ou almoçar com uma amiga no bairro, e gostava muito de trocar o meu carro a gasóleo por um com menor impacto. Os carros elétricos, além de não produzirem emissões para a atmosfera, são alimentados a energia também proveniente de fontes renováveis e geram a sua própria energia.
Beauty Room
Tem cuidados de beleza? Quais?
Tenho sim. Para mim, os cuidados de beleza começam na alimentação (vegetariana e biológica).
Como é a sua rotina de beleza?
Limpeza e hidratação! Desmaquilhar, sempre! Mantenho uma rotina de limpeza e hidratação à base de produtos naturais. Também tomo alguns suplementos que me ajudam a manter a pele, o cabelo e as unhas bonitas. E faço exercício físico de forma regular.
Quais as regras que segue quando escolhe os seus produtos de beleza?
Hoje em dia, escolho produtos com ingredientes naturais e a questão do packaging também é importante: quando menos embalagens, melhor!
Que exercício físico pratica e com que frequência?
Pratico yoga e uma rotina básica no ginásio. A meu ver, o corpo de um ator deve ser forte, flexível e resistente.
Como define beleza?
Beleza é saúde! Se cuidarmos da nossa saúde e se estivermos de bem com a vida, seremos beleza!
À Queima Roupa:
Palavra preferida?
Apreciar.
Flor preferida?
Todas.
Como se descreve?
Otimista, trabalhadora, persistente, apaixonada.
Maior defeito?
Teimosia.
Maior qualidade?
Resiliência, confiável.
O que mais a irrita nas outras pessoas?
Falta de profissionalismo.
O que mais aprecia nas outras pessoas?
Simpatia.
Viagem de sonho?
Peru, Sri Lanka, Príncipe, Jordânia (não consigo escolher só uma).
Como é o seu dia perfeito?
Slow-morning e café; tarde em frente à câmara; bom jantar em casa e brincadeiras com as minhas filhas antes de dormir.
Uma lição de vida?
O Mundo é o que fazemos dele.
Um guilty pleasure?
Chocolate!
Um livro que a tenha marcado?
‘Talking with God’, de Neale Donald Walsch.
Uma canção que não se cansa de ouvir?
‘Nocturnes’, de Chopin.
Qual o seu lema de vida?
‘Let ́s go!’ Mas devia ser mais: ‘Enjoy!’
Fotografia Kat V
Styling Diogo Raposo Pires
Maqulhagem Eduardo Estevam