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Ano Novo, Vida Nova: dicas de Self-Care para uma vida mais saudável

Existem muitíssimas definições de Self-Care, mas a da Oxford Dictionaries, pela sua simplicidade, é a minha favorita: ‘‘The practice of taking action to preserve or improve one’s own health.’’. Traduzindo: ‘’A prática de tomar medidas para preservar ou melhorar a própria saúde.’’

Em português Self-Care significa autocuidado. Podemos expandir o conceito e colá-lo ao respeito por nós próprios e pela nossa saúde, com uma boa dose de auto-compaixão. O saber cuidar de nós próprios é fundamental para viver uma vida plena e consciente. Principalmente se estamos a viver algum momento mais desafiante. É nesses períodos que não nos podemos esquecer de nós… já que é tão fácil que tal aconteça.

Existe o good Self-Care”, um conceito que surge associado a práticas de vida saudáveis, tais como comer comida saudável, fazer exercício físico regularmente, dormir bem, evitar álcool, tabaco e drogas. Ir a consultas médicas de check-up, gerir o stress, praticar uma boa higiene, cuidar de nós e da nossa imagem ou ter tempo para nós, são mais alguns exemplos.

Porém, o Self-Care pode ser tão fácil e tão livre quanto dar um passeio ou tão complexo quanto aprender um ofício. É o que fizer sentido para cada um individualmente. É também uma descoberta ao longo da vida, entrando em contacto com algo que ajude a cultivar a sua saúde física, mental, emocional e espiritual.

Uma prática de Self-Care pode ser, por exemplo, ‘aprender a dizer que não’. Assim como comprar coisas ou, por outro lado, recusar-se a comprar coisas. Destralhar uma divisão da casa ou organizar uma coleção. Fazer uma longa caminhada ou uma meditação guiada. Ler um livro inspirador ou ouvir música. Cozinhar ou dormir uma sesta. Almoçar com amigos ou passar tempo sozinho. E a lista é infindável. Pode ser o que se quiser.

Mas afinal como identificamos se precisamos de Self-Care?

Existem sinais que o nosso corpo nos dá e que muitas vezes ignoramos. Esses sinais mostram-nos que está na altura de tomar melhor conta de nós. Chama-se, a isto, saber escutar o corpo – e por vezes ele chega mesmo a adoecer para se fazer ouvir, para, finalmente, conseguir ter a atenção e os cuidados que tanto precisa.

A qualidade do sono é, habitualmente, um excelente barómetro. Passar a ter dificuldade em adormecer ou acordar a meio da noite ou de madrugada pode ser um sinal.

Assim como, se nos sentirmos física e emocionalmente exaustos.  Por vezes até são os familiares e/ou colegas nos precisam de dizer que devemos fazer uma pausa ou que estamos a trabalhar demais.

E há também os sintomas gastrointestinais, (tais como cólicas abdominais, diarreias, obstipação, etc), as dores de cabeça sistemáticas, a exacerbação de alergias, entre muitos outros sintomas físicos. Que variam de pessoa para pessoa. E não invalidam uma consulta médica.

Para ajudar podemos fazer-nos a seguinte pergunta: ‘De que estou a precisar hoje?’ É aqui que entra o Self-care!

Deixo, então, uma dica prática (ou um desafio para 2024) para cada uma das dimensões do autocuidado:

  • Saúde: Agende consultas médicas e faça exames regularmente. Sabemos que falar com médicos é muito menos glamoroso do que fazer um tratamento facial. Mas, sem saúde, não se tem nada. Portanto, certifique-se de que está tudo bem, agendando o que está a adiar.
  • Aparência: Faça um tratamento facial. Marque um tratamento facial em gabinete ou um tratamento DIY (Do It Yourself) por exemplo com um gua sha ou um roller facial. Não se esqueça, que merece! A sua pele deve ser saudável e luminosa. Vai sentir-se mais confiante. Reservar tempo para cuidar de uma das partes mais importantes do seu corpo, o rosto, é uma prática de amor-próprio e cuidado que deve ser gerida e mantida de forma consistente.
  • Nutrição: Faça um plano de refeições semanal. Isto tornará as compras de supermercado e a alimentação saudável mais fáceis de implementar no dia a dia.
  • Atividade Física: Escolha atividades físicas que possam ser realizadas em qualquer lugar, como a caminhada ou a corrida.
  • Sono: Pare de carregar no botão ‘adiar’ o despertador. Muitas pessoas, na sua rotina matinal, acreditam que a maneira mais suave de acordar é ir adiando o despertador para dormir mais uns minutos. Chegam a fazê-lo durante 1 hora. Isso faz com que o sono seja interrompido, deixando a pessoa mais sonolenta. Em vez disso, os especialistas em sono recomendam ser honesto consigo mesmo e definir o alarme para o momento em que realmente se levanta. O corpo aprenderá a preparar-se para acordar naquele momento e sentir-se-á menos cansado ao longo do dia.
  • Mindfulness (atenção plena): Comece um novo hobbie ou reinicie um antigo. Dedique tempo a hobbies criativos que lhe tragam alegria.

Artigo de Opinião de Paula Iglésias

Farmacêutica Comunitária, Fundadora do Instituto Pharmcare, Autora das Dicas da Farmacêutica e Fundadora do SelfCare MARKET & SUMMIT

Paula Iglésias (1)

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