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As mães não precisam de julgamentos

Um artigo de Sandra Carujo, Coach Parental, para ler na edição de novembro da sua LuxWoman, já nas bancas e em formato digital

As mães não precisam de ser julgadas, precisam, sim, de apoio. Por vezes, parece que é mais difícil estender uma mão e oferecer ajuda, oferecer um olhar empático e acolhedor. Vivemos num mundo repleto de opiniões e dedos apontados sobre a vida alheia.

Andreia Lemos, bailarina, sentiu, na pele, o julgamento. “Danças mais sensuais e roupas ousadas não fazem parte do cardápio socialmente aceite e ficar em casa durante a gravidez, mesmo que de risco, foi visto como preguiça, fraqueza e dependência (…). Temos muita pressa até a apontar o dedo e, desde que geramos vida, parece que temos escrito na testa que podem dizer o que quiserem sobre as escolhas que fazemos. Se come bolachas, se tem rotinas, se está dentro da fase de desenvolvimento, se se se… É uma das fases mais bonitas da vida, mas que carrega consigo este peso que vai de mãos dadas com a culpa. Muitas vezes, penso que cada escolha é escrutinada e cada erro é amplificado. No fundo, o que, realmente, importa é o amor e o cuidado que damos, apesar de todos os julgamentos.”

Quando nasce uma mãe, nasce a culpa, e o ter de se lidar com todo o tipo de julgamento. Ninguém tem tempo ou paciência para ouvir o próximo, para compreender ou, simplesmente, para respeitar.

As mães precisam de apoio e não de julgamento! Onde está a lista de “como ser boa mãe?” O professor e filósofo brasileiro Leandro Karnal, tem uma entrevista, no YouTube, onde explica sobre o hábito humano de falar mal dos outros. “Ao falar mal de alguém, a pessoa cria identidade e passa a pertencer a um grupo. Ela passa a se achar melhor do que a outra.”

Ser mãe é algo que não vem com manual. Vem de noites mal dormidas, de decisões difíceis e de um amar que consome e se transforma. Vem da culpa, mesmo quando…

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