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C&A uma marca com mais de 178 anos de história

A moda é uma das indústrias disruptivas que se altera com maior frequência. As inovações, que surgem com cada vez mais frequência, fazem com que as marcas tenham que trabalhar arduamente e investir na renovação regularmente. Além disso, novos tipos de lojas e vendas, como o serviço online ou marcas apoiadas em estratégias de influenciadores, fizeram com que as lojas tradicionais enfrentassem um setor cada vez mais competitivo. Um exemplo de uma longa carreira no setor é o caso da C&A, uma empresa com mais de 178 anos de história. Os esforços da marca para se adaptar às tendências e o seu grande envolvimento social desde o seu início, com gestos como o apoio ao voto das mulheres em Berlim, e o compromisso ambiental, com programas como “We take it back” de reciclagem de roupas, ou a redução do consumo de água no processo de produção, fizeram com que a marca se adaptasse e superasse às mudanças que a passagem do tempo trouxe consigo. Estratégias de negócio inovadoras e campanhas de marketing pioneiras.

De uma fábrica de algodão à democratização da moda

Uma fábrica de algodão na Holanda foi o começo da empresa que tem mais de 178 anos de experiência no setor de moda. Graças à confiança que os irmãos Clemens e August, fundadores da C&A, ganharam pela boa qualidade do seu algodão, conseguiram expandir o negócio e abrir a primeira loja C&A em 1860. Sem dúvida que a máquina de costura foi uma revolução em todo o mundo. No caso da C&A, significou a democratização da moda. Graças a este avanço, foi possível produzir mais roupa, a preços mais acessíveis, mais diversificadas e em mais tamanhos, alcançando assim um público muito mais extenso e deixando para trás a moda sob medida ao alcance de um segmento da população. 

 Uma firma feminista no começo do século XX

No início do século XX, a C&A ultrapassou as fronteiras da Holanda ao abrir a sua primeira loja em Berlim. Além disso, com a sua chegada à capital alemã, deu um passo muito importante na sua luta pelo compromisso social: dar o seu apoio ao voto feminino publicamente. Além disso, a empresa foi pioneira ao introduzir a mini-saia e os fatos de banho nas suas coleções, como um símbolo da libertação das mulheres, e lançou campanhas para tornar as duas novidades socialmente aceites.

Atualmente, a C&A aderiu aos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU em 2018, com o objetivo de servir como um guia para as empresas sobre como capacitar as mulheres no trabalho, no mercado laboral e na sociedade em geral.

Uma marca de roupa para toda a familia

Seguindo a linha de inovação, em 1920 a empresa passou a oferecer moda masculina, feminina e infantil na mesma loja e iniciou a sua estratégia de marketing com publicidade em meios audiovisuais e de rádio.

Colaborações com Yves Saint Laurent e Karl Lagerfeld

Além disso, em 1981, a C&A foi pioneira num dos desenvolvimentos mais importantes do setor: fazer colaborações com grandes nomes da moda, como Yves Saint Laurent e Karl Lagerfeld. Em 1967, tinha introduzido o design de merchandising na sua oferta com a supermodelo britânica, atriz e cantora, Twiggy. Ao longo do século XX, a C&A continuou a sua expansão internacional, abrindo lojas em países como França, Reino Unido, Brasil, Japão e México.

A proteção do meio ambiente como objetivo principal

Muito antes de ser falado em todo o mundo, a C&A focou-se no meio ambiente como o principal eixo da sua estratégia de Responsabilidade Social Corporativa. Isso inclui a ambição de criar produtos e ter uma cadeia mais sustentável e a otimização das operações para alcançar um efeito positivo na vida das pessoas. A criação da C&A Foundation em 2011 reforçou mais uma vez o compromisso da marca na luta pela proteção do meio ambiente e da igualdade das mulheres. Em reconhecimento ao compromisso no ano passado, e pela sexta vez, a Textile Exchange classificou a empresa como a primeira no volume de produção de algodão orgânico no mundo. O compromisso é tão grande que em 2016 a National Geographic realizou um documentário sobre moda sustentável. Até 2020, a C&A propôs que todas as suas peças fossem feitas com 2/3 de materiais sustentáveis, além de não gerar resíduos químicos perigosos com as suas cadeias de produção e fornecimento, e contribuir para o diálogo aberto entre os seus fornecedores para melhorar os meios de produção e a vida dos trabalhadores.

Tornar a moda sustentável a norma

Tal como a empresa alcançou o feito da democratização da moda no início de sua história, hoje o seu principal objetivo é alcançar a mesma democratização, mas neste caso, na moda sustentável. Desta forma, todos poderão obter roupas com maior responsabilidade ambiental a um preço acessível. A C&A foi a primeira cadeia varejista do mundo a oferecer jeans com certificado Cradle a nível de Ouro CradleTM, a 29€ e t-shirts 6,90€. Para promover a fabricação de roupas eco-friendly, publicou o Guia “Fashion For Good” para “Desenvolver Jeans Certificados Cradle to Cradle”. Este guia de conduta fornece gratuitamente informações sobre como desenvolver denim “circular” e ajudar outras empresas a cumpriar os requisitos do certificado “Programa de produtos por Cradle to CradleTM”. Ambas as iniciativas são exemplos do compromisso e da luta da empresa para garantir que a moda sustentável seja a norma.

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