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Calmantes: há um sobreuso em Portugal.

Sabia que, no nosso país, são 800 mil pessoas as que tomam diariamente um calmante? E que, um quinto dos portugueses adquiriu, pelo menos, uma embalagem de calmantes ao longo da vida . Há um notório uso excessivo destes medicamentos em território nacional e é, sobre isso mesmo, que arranca hoje uma campanha de sensibilização.

O alerta parte da Coordenação Nacional da Estratégia do Medicamento e dos Produtos de Saúde e está relatado num documento para os profissionais de saúde, onde se conclui que o uso benzodiazepinas – usadas nas perturbações da ansiedade e em casos de insónia – está no topo e que são, sobretudo, as mulheres quem mais as usa, com uma utilização de 70% e com uma maior incidência entre os 55 e os 79 anos.

Neste boletim que será entregue aos profissionais de saúde, o objetivo é que estes reconheçam que a utilização deste medicamentos tem riscos associados – “tem mais risco do que benefício para a saúde e a eficácia a longo prazo” do consumo de benzodiazepinas e não está demonstrada, sendo que criam dependência com facilidade”, conforme se lê – de forma a que passe a existir uma maior monitorização ao nível da utilização destes medicamentos e mais alternativas.

O tema estará em discussão, hoje, na Fundação Calouste Gulbenkian , no simpósio ‘Dormir e relaxar sem depender de benzodiazepinas (calmantes)’, promovido pela Coordenação Nacional da Estratégia do Medicamento e dos Produtos de Saúde, em colaboração com outros 14 departamentos do Ministério da Saúde e as Ordens dos Médicos, dos Farmacêuticos e dos Psicólogos.

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