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Cinco mitos sobre a pílula contracetiva

Revolucionou a vida dos casais há mais de meio século, bem como a saúde íntima feminina, a pílula contracetiva foi, também, responsável por uma grande transformação ao nível da emancipação da mulher. No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Contraceção, que se assinala hoje, dia 26 de setembro, é importante recordar e desmistificar alguns preconceitos associados a este comprimido que foi evoluindo e reunindo inúmeras vantagens que vão muito além da prevenção de uma gravidez indesejada.

A pílula é um método contracetivo oral e hormonal que evita em 99% as gravidezes indesejadas, desde que tomada de forma regular, sempre à mesma hora e após sete dias de toma consecutiva. Para ter este efeito, a generalidade das pílulas possui hormonas sintéticas que simulam as hormonas produzidas pelos ovários e que inibem as ovulações, impedindo que a mulher tenha período fértil”, lemos no comunicado enviado pela Medicare à LuxWoman.

Entre os seus principais benefícios estão a regularização dos ciclos menstruais,  as hemorragias menos abundantes, a melhoria da tensão pré-menstrual e da dismenorreia; e a redução do risco de Doença Inflamatória Pélvica (DIP), do cancro do ovário e do endométrio, dos quistos funcionais do ovário, da doença poliquística, da doença mamária benigna e da anemia. No entanto, apesar das suas vantagens, importa ressalvar que a pílula também tem efeitos secundários e contraindicações e existem alguns cuidados que devem ter tidos em consideração na sua toma.

Além disso, sabemos que são muitos os mitos associados à pílula e a Medicare esclarece alguns dos mais comuns:

1| A mesma pílula pode funcionar para várias mulheres

Este é um aspeto que importa esclarecer uma vez que cada pílula deve ser adequada às necessidades e especificidades de cada mulher, para isso deve haver um acompanhamento médico feito por um especialista de Medicina Geral e Familiar ou Ginecologia que possa tomar essa decisão em conjunto com cada mulher.

2| A pílula é infalível

Apesar de apresentar uma eficácia de aproximadamente 99%, a mesma só se aplica caso a toma seja feita de forma adequada (consultar informações no folheto informativo). Os esquecimentos da toma da pílula, vómitos, diarreia, ou a toma de outras medicamentos em simultâneo podem influenciar o seu método de atuação e por sua vez a sua eficácia.

3| Com a pílula as mulheres podem ter uma vida sexual segura

A pílula apenas garante proteção relativamente a uma gravidez indesejada, é importante relembrar que este método contracetivo não previne a transmissão de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST), razão pela qual também deve ser utilizado preservativo durante as relações sexuais com vários parceiros.

4| Todas as mulheres podem utilizar a pílula como método contracetivo

Há situações em que a pílula está contraindicada ou não é especialmente recomendada, alguns exemplos disso são: gravidez; tumor hepático; doença hepática crónica; risco de AVC ou doença arterial cerebral ou coronária; mulheres com mais de 35 anos e fumadoras; mulheres que sofram de varizes, diabetes mellitus, hipertensão, entre outros.

5| A composição hormonal das pílulas é toda igual

Existem diferentes tipos de pílulas que se distinguem, essencialmente, pela sua dosagem e pelas hormonas que a compõem. A opção por um tipo de pílula em detrimento de outra deve ter em conta uma recomendação médica que deve ter por bases aspetos como o histórico clínico e a faixa etária em que a mulher se insere. As principais opções passam por a pílula monofásica, bifásica, trifásica e sem estrogénios.

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