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Desmistificar o AMOR PRÓPRIO

Preciso de aprender a amar-me antes de poder amar outra pessoa – e antes de aprender a ser amado”. Este pensamento/sentir já se fez presente na sua vida? Ou já sentiu que tinha de terminar um Relacionamento porque precisava de “trabalhar em si”?

Nunca antes, na cultura Ocidental, a indústria do Desenvolvimento Pessoal, do EU, esteve tão presente nas nossas vidas – o “eu”, o amor próprio, o autocuidado, o self , quase como uma obsessão, uma bandeira que precisamos hastear a todo o momento.

E nunca antes, fomos tão autocríticos, nos sentimos tão inseguros, insuficientes e ansiosos pela chegada da nossa melhor versão e do tão apregoado Amor Próprio.

Temos vindo a observar a exaltação do EU Independente com limites claros. E com ele vem crescendo também um caminho interno de muitas dúvidas e ruminações sobre Confiança, Felicidade, Fracasso, Propósito e Relações.

Não aprendemos a amar-nos sozinhos.O EU nasceu em RELAÇÃO e por toda a sua vida está em conexão e condicionamento pelo ambiente que o rodeia – as pessoas, as estruturas sociais, políticas, económicas.

Quase que poderíamos trazer a famosa questão de Quem veio primeiro? A galinha ou o ovo?”

Amar-nos é também permitir que sejamos amados pelos outros. É maravilhoso quando somos capazes de marcar encontros connosco próprios- preparar um banho relaxante, uma refeição deliciosa, fazer amor, desfrutar do prazer. Contudo, isto fala mais de Autossuficiência.

O AMOR Próprio vai além disto. É Ser Capaz de Acolher a nossa Inteireza – aceitarmos o que gostamos e o que não gostamos em nós, as conquistas e falhas, e, ainda assim, consideramo-nos MARAVILHOSOS.

Mas o que é o Amor Próprio?

O amor próprio mais do que sermos capazes de estabelecer a independência é a CONSCIÊNCIA e a aceitação de nossa incompletude. É a capacidade de não nos chicotearmos com culpa e vergonha mesmo quando erramos. É a Vulnerabilidade de Avançar sabendo que posso falhar e isso não faz de nós falhadas. É deixar que os outros nos amem mesmo quando não somos capazes de nos amar, porque a versão que eles vêm de nós, geralmente, é mais gentil do que a nossa. Quando temos esta compreensão e autocompaixão connosco, naturalmente a levamos para as nossas conexões.

E para si, como é ser amor próprio?

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