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Diário desportivo

Lembra-se do artigo Eu não gosto de treinar? A nossa chefe de redação era a última das pessoas a querer fazer desporto e acabou por gostar tanto do plano de treinos no Holmes Place que escreveu na edição de março da LuxWOMAN um artigo de quatro páginas sobre os benefícios da atividade física, sentidos na pele. Agora, dá-nos mais pormenores. Acompanhe a evolução desportiva de Carla Macedo.

Dia 1

Hoje nem sequer foi um treino a sério e estou toda partida. No meu primeiro dia no Holmes Place de Miraflores, a instrutora Inês Costa avaliou a minha condição física para me orientar para os treinos, de acordo com as minhas necessidades e capacidades.

Fiquei contente com a análise da balança: 61 kg, índice de massa corporal 21 (dentro do normal) e: (tchan, tchan, tchan, tchan) apenas 29,7% do meu peso é massa gorda. Não achei nada mal.

O objetivo na balança está traçado: chegar aos 59 kg e aos 23% de massa gorda na próxima avaliação. E perder alguma da flacidez instalada. Saio da balança toda contente, acho que isto vai ser fácil… mas o pior ainda está para vir.

Quantos abdominais consigo fazer num minuto? Como é que está a minha flexibilidade lombar? Quantas flexões faço?

Andar na passadeira para completar uma milha (1,61 km) não custa nada. Demoro 12 minutos, mas não me sinto cansada e o ritmo cardíaco nem está muito acelerado.

A humilhação vem na prova da força das pernas: empurrar 50 kg custa, mas tanto… Só levanto os pesos da máquina 15 vezes num minuto… E penso: estou lixada… Dois meses a treinar no Holmes Place vai ser duro. E eu que pensava que estava em forma…

Dia 2

Depois do primeiro treino.

Dia 4

Informação relevante: já perdi volume nas pernas. As calças de ganga não mentem.

Dia 5

Primeira aula de grupo.

Dia 6

Hoje saí para o ginásio outra vez com cara de quem vai para o cadafalso. Continuo a sentir cada treino como uma tortura.

Quando cheguei, fui buscar a cábula com os exercícios que tenho definidos para mim, de acordo com os objetivos traçados: reduzir o volume e a flacidez das coxas, nas ancas e na barriga. Tenho agora um esquema com trabalho de pernas, abdominais e braços (convém não ficar desequilibrada, certo?).

Escolho uma elíptica o mais afastada possível das televisões (confesso que continuo sem perceber esta coisa de correr a olhar para as notícias ou para as séries da Fox), a tentar ver o verde que há na rua. Dez minutos depois, passo para as máquinas das pernas e garanto que se levantar 40 kg 15 vezes é canja, levantar 50 na segunda série é quase impossível.

Estou morta, depois de adutores, abdominais, pranchas… Caminho mais dez minutos na passadeira e ao fim dos 40 minutos de treino sai-me um “Isto hoje soube-me bem!” Desencarna, desencarna! Ó meu deus, estou a ser tomada pelo espírito do desporto.

Dia 7

Chego ao ginásio animada. O último dia correu bem e hoje vou experimentar Body Balance que toda a gente que me diz que “é maravilhoso, vais adorar, sabe mesmo bem.”

OK. Chego à sala de treino e há uma boa onda incrível, a instrutora sorri o tempo todo. As boas energias foram convocadas para que este treino corra lindamente, de certeza.

E de repente, não consigo afastar as pernas como fazia antes, não consigo dobrar-me como fazia antes. Estou em esforço permanente para conseguir uma postura que nem é a correta. Onde está a minha flexibilidade????? Cristo, foi toda para os músculos das pernas… Nem acredito, agora que eu estava a gostar um bocadinho, começa tudo outra vez?

Vou voltar ao desânimo de não conseguir fazer os exercícios, de acabar os treinos toda rebentada? Body Balance não era para ser maravilhoso?

Dia 8

Dia de péssima ideia: MIB depois de Body Balance, sem um dia de intervalo para descansar. Resultado: humilhação total – há miúdas a fazer elevações das pernas com caneleiras de 2 kg. Eu… nem sem caneleiras consigo fazer as posturas corretas… O treinador ri-se de mim (eu eu também me rio, é verdade). Pareço uma velhinha encarquilhada.

Dia 9

Treinos de seguida e 50 kg.

Imagem de destaque Laura Enever, Nike

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