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E se a Cinderela calçasse sapatos rasos?

A marca portuguesa Josefinas uniu-se à Oupas Design para criar uma instalação artística que reconta a história infantil.

Recorda-se do conto da Cinderela, a princesa que perdeu o seu sapato de salto alto de cristal? A Josefinas, em parceria com o estúdio Oupas Design, conta a versão 2.0. deste famoso conto infantil, a partir de uma obra de arte inaugurada na sua loja de Nova Iorque.

Com o intuito de dar seguimento à sua missão de inspirar e dar poder às mulheres, a insígnia nacional de luxo decidiu recontar a icónica história infantil, transformando a personagem principal numa mulher independente.

A obra em papel, intitulada ‘Cinderela 2.0’, foi produzida manualmente pela Oupas Design, uma empresa do Porto fundada e gerida por mulheres. “As peças para a montra demoraram mais de 50 horas a serem feitas por uma equipa de quatro mulheres”, explica, em comunicado, a designer Joana Croft, uma das três fundadoras do estúdio de design gráfico portuense. Neste vídeo, dá-se a conhecer os bastidores de todo o processo de criação da instalação.

Assim, a montra do espaço da marca em Manhattan, Nova Iorque, é agora o palco da nova história da Cinderela, criando a metáfora de uma mulher forte e moderna, que não necessita de sapatos altos para sonhar e alcançar os seus objetivos – já que a princesa trocou os saltos altos pelos Louise, um dos modelos de ténis da Josefinas.

“A História tende a apagar as histórias das mulheres, perpetuando antes as dos homens. Ou então, quando não são apagadas, a História eterniza uma versão mal contada. A missão da Josefinas é inspirar e dar poder às mulheres; é dar-lhes voz e esperança; é lutar conta a misoginia”, realça, em comunicado, Maria Cunha, cofundadora da Josefinas (https://josefinas.com/pt).

Através do novo conto, “quisemos contar a história de uma mulher forte e não frágil; quisemos mostrar uma mulher independente e cuja felicidade não depende apenas do príncipe encantado; quisemos evidenciar uma mulher que pode sonhar e concretizar; quisemos afirmar o quanto acreditamos na amizade no feminino ao invés de perpetuar a ideia absurda de que as mulheres não se dão bem”, acrescenta a responsável.

O resultado? Uma instalação, patente durante o mês de março na loja nova-iorquina, que mostra “os pássaros e os ratinhos, icónicas personagens do conto” com um papel preponderante nesta nova versão: são eles que seguram os elementos feministas, como o hashtag #ProudToBeaWoman e os ténis, que surgem no lugar dos sapatos de cristal.

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