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O estilo de Constança Entrudo

Com apenas 24 anos de idade, Constança Entrudo conseguiu destacar-se no mundo da moda pela sua irreverência e contemporaneidade.

Depois de um percurso académico normal, foi viver para Londres durante seis anos , onde se licenciou na distinta Universidade Central Saint Martins, tendo conseguido de seguida trabalhar com notáveis marcas Marques´Almeida e Peter Pilotto.

Em 2017, torna-se designer para a marca Balmain, sob a direção criativa de Oliver Rousteing. Sem demora lança a sua própria marca na ModaLisboa, onde apresenta a sua primeira coleção no verão de 2018, colaborando com outros designers e artistas, o que fez com que o seu trabalho realçasse ainda mais. A beleza do improviso e liberdade de imaginar é algo que inspira Constança nas suas coleções.

Falamos com a Constança para saber um pouco sobre o seu mundo, na entrevista abaixo.

O que é que te inspira?

CE: Sinto me sempre inspirada por pessoas. No entanto, sendo que a pesquisa é talvez a parte mais importante e longa do meu processo criativo- passo muito tempo em bibliotecas, arquivos, museus- a minha inspiração parte sempre de temas, objectos, pessoas, materiais ou livros diferentes. A inspiração para mim é sempre fruto de muito estudo.

Como descreverias a mulher para quem desenhas?

CE: É uma mulher, ou um homem, livre.

Como é que encontras a tua voz enquanto designer a trabalhar para marcas tão distintas?

CE:Quando temos uma visão muito forte, que penso que é o meu caso, é sempre possível dar um pouco de nós e das nossas ideias aos outros. É muito enriquecedor pois em contrapartida aprendemos a respeitar e acima de tudo a compreender a visão de outros criativos como foi o caso na Balmain e na Peter Pilotto, que são marcas com estilos e visões bem diferentes da minha.

Perante as dicotomias atuais do mundo do consumo de moda – um de fast fashion, com um impacto ambiental e económico colossal, e outro de slow fashion, que privilegia a exclusividade de bens de luxo – onde é que se posiciona a tua marca?

CE: No slow Fashion, a 100%. E, apesar de ter consciência das dificuldades em fazê-lo, tentarei sempre manter-me uma slow designer pois só assim sinto que estarei a fazer alguma diferença no mundo.

Existem regras de estilo ou devem ser todas desconstruídas?

CE: Valorizo muito a importância das regras em sociedade, em especial, das leis. Acho que sem elas nunca poderíamos desconstruir o que quer que seja. No entanto, na moda, sinto que todas essas regras devem ser descontraídas de maneira a fazer a sociedade mudar e a meu ver, evoluir sem preconceitos e de forma livre

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