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Infertilidade: o que é e quais são as soluções?

A maternidade e a parentalidade são assuntos que, de alguma forma, sempre estiveram na ordem do dia. No entanto, cada vez mais, compreendemos que devemos tratá-los com sensibilidade, mas também desmistificar tabus e parar de contribuir para a glamourização desta jornada, que é tantas vezes mais desafiante do que se leva a crer.

Em Portugal, segundo a equipa do Centro de Estudos e Tratamento da Infertilidade (CETI), 9% a 10% dos casais em idade reprodutiva são atingidos pela infertilidade, uma doença do sistema reprodutor que se encontra em crescimento na população.

Como é que surge a infertilidade? É algo genético?

A infertilidade é uma doença do sistema reprodutor que se encontra em crescimento na população, atingindo 9% a 10% dos casais em idade reprodutiva em Portugal. Além disso, é causa de enorme sofrimento e de dificuldade de realização pessoal, familiar e de inserção social.

O estudo e o tratamento desta doença devem ser efetuados pelos ginecologistas, de preferência com a subespecialidade de medicina da reprodução da Ordem dos Médicos que, no entanto, necessitam, por vezes, da colaboração de outras disciplinas como a biologia, a endocrinologia, a andrologia, a genética, a psicologia, entre outros. A causa da infertilidade poderá ser múltipla, de um dos elementos do casal, de ambos e em alguns casos os recursos disponíveis poderão não ser suficientes para identificar a origem do problema. Nestas situações considera-se a infertilidade como de causa desconhecida.

A genética poderá ser um dos fatores de infertilidade, pelo que é importante fazer-se sempre um estudo exaustivo do casal e da sua história familiar. Já foram identificadas várias mutações genéticas associadas ao diagnóstico de infertilidade, bem como algumas doenças de transmissão genética que levam a situações de sub-fertilidade.

E o diagnóstico, como é que é feito?

A situação deve começar a ser equacionada quando a mulher não engravida ao fim de seis meses de relações sexuais desprotegidas. Deve recorrer a um ginecologista, que é a especialidade com competência técnica e científica para estudar o caso clínico e recorrer a exames auxiliares de diagnóstico apropriados. Nomeadamente, espermograma do homem, análises clínicas com doseamentos hormonais, cariótipos, ecografia pélvica transvaginal, histerosalpingografia, histerosalpingosonografia, exames endoscópicos, entre outros. É muito importante tentar identificar a causa e estabelecer o tratamento adequado pelo que é necessário recorrer a pessoas competentes e experientes e não embarcar em propostas hoje em dia muito divulgadas por publicidade enganosa.

Caso um dos membros seja infértil, que alternativas existem para os casais que querem ter filhos?

Os tratamentos disponíveis são múltiplos e devem preferencialmente ser dirigidos às causas ou fatores que provocam a infertilidade. Nesta perspetiva, algumas terapêuticas médicas e cirúrgicas permitem resolver uma grande gama de situações, com especial realce para os êxitos obtidos com as modernas técnicas de cirurgia minimamente invasiva por endoscopia (laparoscopia e histeroscopia). Nas situações em que não é possível corrigir as causas, consegue-se muitas vezes “ultrapassar” os problemas e alcançar a fertilidade por recurso às técnicas de Reprodução Medicamente Assistida (Inseminação Intra Uterina – IIU, Fecundação in Vitro – FIV , Microinjecção Intracitoplasmática de Espermatozoide – ICSI e Transferência de Embriões Criopreservados – TEC) que nos possibilitam resolver situações outrora tidas como invencíveis.

Quando o diagnóstico assim o exige, também é possível recorrer-se a doação de gâmetas (ovócitos e/ou espermatozoides) e também à doação de embriões.

A nível psicológico, que implicações é que pode ter, principalmente, nas mulheres?

Nos nossos dias, a infertilidade é não só um problema que perturba gravemente o bem estar individual e familiar, e a inserção social dos casais, devendo ser incluída nos atuais conceitos da doença. A incidência de depressões é o dobro na mulher infértil em relação ao verificado numa mulher que consegue engravidar, sendo habitualmente de intensidade mais grave. Uma duração de 2/3 anos de infertilidade e a identificação de um fator causal agravam a situação. Vários sintomas psiquiátricos têm maior incidência e maior gravidade na mulher infértil que na mulher fértil: ansiedade, depressão, hostilidade e perturbações de lucidez.

Programa Baby Zippy

No início deste ano, em abril,  a Zippy lançou o programa Baby Zippy com o objetivo de ajudar as famílias em qualquer cenário. Filipa Bello, Head of Brand and Creative da Zippy, explica que “o Programa Baby Zippy, que nasceu em abril de 2022, surge com o intuito de posicionar a Zippy como marca que acompanha as famílias desde o “momento -9 (meses)” – estando presente não apenas a partir da fase em que as famílias sabem que esperam um bebé, mas sim desde a altura em que decidem engravidar”.

Por isso, é uma iniciativa que, por um lado, compreende a distribuição gratuita em loja de testes de gravidez (limitados ao stock existente). E, para além disso, assegura aos recém e futuros pais acesso às Listas de Nascimento da Zippy – uma subscrição que garante 10% de desconto em todos os artigos comprados durante o primeiro ano de vida do bebé, bem como a oferta do primeiro body do bebé.

Simultaneamente, para garantir o acompanhamento dos casais que estão a tentar engravidar e a experienciar dificuldades no processo, foi criada a Bolsa Baby Zippy – uma iniciativa que garante o acesso a apoio profissional e a tratamentos de fertilidade com condições especiais em duas clínicas parceiras da marca. “Através do trabalho conjunto com as nossas duas clínicas parceiras – sendo uma delas o CETI, no Porto -, já foi possível atribuir mais de mil códigos para acesso a condições especiais a tratamentos de fertilidade e apoiar várias famílias que procuraram suporte”, conclui Filipa Bello. 

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