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Isza e Barbára Atanásio: o “Sangue Novo” da Moda Portuguesa

Como já é habitual, é o Sangue Novo o responsável por abrir os desfiles da Semana da Moda Lisboeta. A segunda e última fase do concurso de jovens designers inaugurou, na passada sexta-feira, a passerelle da MODALISBOA FOR GOOD.

Depois de sessões de mentoria com os jurados e com vários profissionais da Indústria de Moda, e de desenvolverem novas coleções com o apoio das parcerias têxteis do SANGUE NOVO supported by Seaside (Calvelex/Fabrics4Fashion, RDD Textiles e Riopele), os seis Designers voltaram ao Pátio da Galé, para competir pelos prémios ModaLisboa X IED – Istituto Europeo di Design, ModaLisboa X RDD Textiles e ModaLisboa X Showpress. 

Anunciadas por Rui Maria Pêgo, as vencedoras foram Isza e Bárbara Atanásio. A primeira venceu o Prémio ModaLisboa X IED – Istituto Europeo di Design e a segunda o Prémio ModaLisboa X RDD Textiles.

Isza

Isza

Ana Luísa Marinha – Isza, no mundo da Moda -, emocionada, revelou-nos que receber este prémio foi a concretização de um sonho. Estudar fora é agora uma certeza. Desde pequena que sempre sonhei em estudar lá fora, conta-nos a tentar conter as lágrimas. Em contacto com a indústria desde pequena – a mãe trabalhou no comércio e os padrinhos estão dentro da indústria do calçado  -, as brincadeiras da jovem designer passavam por “deitar fora” as roupas que vinham com as bonecas e fazer ela própria as suas com os materiais que tinha à mão, “papel, toalhitas, o que fosse”.

À passerelle da MODALISBOA FOR GOOD trouxe uma coleção inspirada num “cenário distópico, que quer causar dúvida” no espetador. Além disso, quer, também, gerar curiosidade e interesse no desconhecido.

Bárbara Atanásio

Bárbara Atanásio

Sorridente, Bárbara Atanásio contou-nos que vencer o Prémio ModaLisboa X RDD Textiles foi o fechar de um ciclo” e a “validação do trabalho que tem tido nos últimos meses. Desde pequena que a jovem designer sabia que queria trabalhar na área da moda. “É um bocado cliché, mas foi desde pequenina. As minhas amigas de infância, no outro dia, disseram-me que eu estava a fazer aquilo que elas sempre acharam que eu ia estar a fazer”, conta-nos. O seu percurso profissional, no entanto, variou um pouco: formou-se em Têxteis pela escola António Arroio, tirou uma Licenciatura em História e, só depois, é que foi tirar Design de Moda pelo Modatex Lisboa. “Passei por várias áreas que acho que me completam muito enquanto artista, portanto, fico muito contente por o ter feito”, diz.

A coleção que lhe garantiu o prémio foi inspirada na neo-nostalgia e na sensação de vivermos memórias que não são nossas. 

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