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Kasie West: “Adoro saber que as pessoas em Portugal estão a ler o meu livro”

Não sabia que queria ser escritora até ter trinta anos. No entanto, desde pequena que a podíamos encontrar com um livro na mão. Admite ter sido uma “surpresa feliz” quando se apercebeu que gostava tanto de escrever como de ler. Atualmente, os seus livros, nomeados pela ALA-YALSA Quick Picks, Junior Library Guild selections e ALA-YALSA Best Fiction for Young Adults, são na sua maioria para adolescentes, mas não esconde a vontade de escrever romances para adultos. “Dividida” é o primeiro livro de Kasie West a ser publicado em Portugal e a LuxWoman aproveitou a oportunidade para conversar com a autora. 

Qual foi a inspiração para o livro “Dividida”?

Adoro histórias de amigos que se tornam amantes e sabia que queria escrever uma história sobre um melhor amigo que se tornasse num namorado. Foi essa a primeira coisa que me fez pensar neste enredo. Também cresci numa família grande. Sou uma de cinco irmãos. Por isso, sabia que queria escrever uma história com uma família grande e alguém (o vizinho, Braden, neste caso) a entrar nessa família e a estar sempre por perto. 

Quanto às conversas noturnas junto à vedação, o outro grande aspeto deste livro, ocorreu-me quando estava a escrever a história. Pensei, se ele é o vizinho, eles têm de falar através da vedação às vezes. E depois tornou-se uma coisa que eu adorava, por isso expandi-a. Essa tornou-se a minha parte preferida do livro. É sempre divertido quando um elemento da história aparece de forma inesperada e se torna numa das partes principais.

“Dividida” é o primeiro livro de Kasie West a ser publicado em Portugal

“Dividida” é o primeiro livro de Kasie West a ser publicado em Portugal

O que podemos esperar deste livro?

Podem esperar muita atividade desportiva, uma grande família amorosa, uma rapariga, Charlie, a tentar descobrir quem é, e um vizinho giro que a ajuda a encontrar o caminho.

Qual a mensagem do mesmo?

No início do livro, Charlie é muito fechada, não está disposta a aceitar a ajuda das pessoas que a rodeiam, deixando que o seu orgulho se intrometa. Espero que, ao lerem este livro, as pessoas percebam que todos fazemos parte de um mundo maior do que nós e que, quando deixamos as pessoas entrarem e aprendemos com elas, podemos ser mais felizes e melhores. 

O que significa para si ter o seu primeiro livro publicado em Portugal? Era um público que lhe interessava?

Significa tanto para mim! Adoro saber que as pessoas em Portugal estão a ler o meu livro. Adoro o facto da capa ter sido desenhada especificamente para os leitores portugueses e adoro a ideia de que, apesar de Portugal estar tão longe da Califórnia, coisas como esta podem aproximar-nos. Espero visitar o país um dia, porque nunca lá estive e parece ser um sítio encantador, cheio de pessoas adoráveis.

Sempre soube que o seu percurso profissional passaria pela escrita? 

Não, eu não sabia que queria ser escritora até aos trinta anos. Sempre fui uma leitora. Desde pequena que me encontrava com um livro na mão, ou a acordada até tarde a ler na cama. Mas só muito mais tarde é que me ocorreu que podia fazer uma carreira com o meu gosto pela leitura. Foi uma surpresa feliz quando percebi que gostava tanto de escrever como de ler.

Os seus livros são maioritariamente Romances para Jovens Adultos. Gostava de explorar outros géneros? Se sim, quais?

Adoro escrever para adolescentes! É uma das minhas coisas preferidas. Lembro-me tão bem dos meus anos de adolescente. Acho que foi por isso que me senti atraída por este género. E vou mesmo continuar a escrever para adolescentes enquanto puder. Mas sim, estou lentamente a começar a escrever romances para adultos. Veremos como isso se desenrola. Talvez vejam um romance para adultos escrito por mim em breve.

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