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Lisbon Bar Show: Georgina Barbachano

Os nomes mais prestigiados do setor da mixologia, hospitalidade, restauração e hotelaria a nível internacional regressam ao Lisbon Bar Show nos dias 16 e 17 de maio. Nesta 8.ª edição as novidades vão deixar os fãs da mixologia a delirar: vai realizar-se o 1.º Congresso Ibérico de Bartenders; o Brasil é o país convidado; pela primeira vez, vai realizar-se fora do Brasil a grande final do concurso Rabo de Galo no segundo dia do evento; e a presença de 12 dos bares e bartenders que fazem parte dos World 50 Best Bars. Não menos importante, a apresentação do Lisbon Bar Show não ficaria completa sem os finalistas dos Prémios Lisbon Bar Show. Os grandes finalistas dividem-se por 11 categorias e a cerimónia da entrega de prémios será dia 17 de maio, às 19h15, encerrando esta edição.

LBS '23

Georgina Barbachano é uma das oradoras do Lisbon Bar Show. Natural de Morélia, no México, estudou administração de empresas turísticas e, depois de alguns anos a trabalhar como assistente de produção no festival Morelia En Boca, decidiu ir tentar a sorte na capital mexicana. Foi introduzida ao mundo dos Bares, passando por vários locais, até que ficou no Hanky Panky –  o bar que ocupa a 13.ª posição no ranking The World’s 50 Best Bars – , onde é, atualmente, Bar Manager. Pelo meio, foi eleita uma das 20 bartenders mais rápidas do mundo no no Speedrack Mexico  e convidada para apresentar a mixologia feita com mezcal de Michoacán no Festival Cultural de Mexico em Ibiza, Espanha. Adora a sua profissão porque esta lhe permite viajar e conhecer pessoas de todo o mundo.

O que é que significa para si ser oradora no Lisbon Bar Show?

Para mim é um grande sonho! Nunca pensei que trabalhando atrás de um bar pudesse fazer tudo o que faço hoje, e ter pessoas de outras partes do mundo interessadas em saber o que está por detrás de todo o meu trabalho e do trabalho do bar, encher-me-á sempre o coração de alegria.

Como foi participar no Speedrack México?

Um dos maiores desafios que tive até hoje. Sou muito má com competições, mesmo em criança sempre fui uma aluna exemplar, mas assim que me davam uma folha de papel e um exame o meu cérebro ficava em branco, nunca me interessei por competir porque não sinto o amor por aquela adrenalina que muitos sentem, fico gelada. Mas quis fazê-lo porque para mim era trabalhar para algo que não era para mim e nem por mim (a atenção). Sim, obviamente que a competição e o prémio era para o mais rápido, mas todos nós estávamos a contribuir com um grão de areia para angariar donativos e tudo o mais que esta competição acarreta. Percebi que sou capaz de muito mais e que tenho de quebrar os meus medos, não tenciono competir em mais nenhum concurso, ainda não encontrei essa paixão (risos) mas se quiser repetir será novamente o Speedrack pelo apoio e por voltar a estar lado a lado com mulheres tão talentosas.

Georgina Barbachano

Georgina Barbachano

O que pretende passar ao público português?

Um pouco sobre a pessoa que sou e sobre aqueles que fazem parte do Hanky Panky. O amor que tenho por esta indústria e a paixão que nos leva a abraçar esta bela profissão.

A nível profissional, o que é que lhe falta atingir?

Acho que ainda tenho um longo caminho a percorrer! No dia em que pensar que já não tenho nada para alcançar, será o dia da minha ruína, porque a vida é um crescimento contínuo. Ainda tenho um longo caminho a percorrer para poder partilhar e melhorar o meu bar e, claro, se falarmos de sonhos, um dia gostaria de escrever sobre tudo o que aprendi.

Qual é o seu cocktail favorito?

Depende do dia em que me perguntam (risos!). Normalmente, gosto mais de mezcal e cerveja ou de um bom vinho branco ou rosé (tenho essa tradição graças ao Walter, o fundador e CEO do Foodie Groovy Group ao qual pertence o Hanky Panky Cocktail Bar), mas quando se trata de cocktails, prefiro os clássicos, vou sempre adorar um bom Martini, mas normalmente gosto mais de um Bambu ou do meu sempre adorado Adonis.

Tem algum que não goste nada de fazer?

Como tal não há nenhum, mesmo o gin fizz Ramos acho um desafio divertido. Acho que os que menos aprecio são os frozen, não porque não goste de os preparar, mas o barulho do liquidificador interrompe o ambiente e a vibe do local. É muito difícil, também, deixá-los naquela consistência perfeita: não deve ser aguado, mas não deve ter tanto gelo que não tenha líquido para absorver, por isso “complicam-me” muito e é a bebida que me assusta se a vejo no menu. Neste menu felizmente não temos nenhuma!

Os bilhetes para assistir ao Lisbon Bar Show na Sala Tejo do Pavilhão Altice Arena, em Lisboa, podem ser adquiridos através do site, em lisbonbarshow.com/bilhetes. Estes têm um custo de €35.

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