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Luís Trigacheiro conta-nos mais sobre o seu novo álbum

Tinha 13 anos quando se começou a envolver na música, em grupos corais, como o “primeiro grupo coral alentejano juvenil a aparecer”. Natural do Alentejo, Luís Trigacheiro é um homem que carrega na voz serenidade e intensidade. Tem uma robustez nas palavras que canta, que poderão ser ouvidas no seu primeiro álbum, ‘Fado do meu Cante’, que sairá amanhã, dia 13 de maio.

Conhecido por ter ganho o The Voice, em 2020, Luís conta-nos que, antes disso, via a música apenas como um hobby. Estudante de agronomia, na altura, o músico português dividia o seu tempo entre os estudos e o grupo musical que tinha com os amigos.

“Era aquele hobby que eu tinha ao fim de semana e, às vezes, durante a semana, onde ia ganhar uns trocos e onde me ia divertir acima de tudo”, explica Luís.

Luís Trigacheiro

Luís Trigacheiro

Mas as coisas começaram a ficar sérias quando um amigo decide inscrever Luís no The Voice. Desacreditado de que alguma vez poderia vir a passar do casting inicial, que nos revela ter corrido mal, a verdade é que Luís chegou até ao final como vencedor da edição. 

A partir daí a sua vida mudou, “deu uma volta dos pés para a cabeça”. Recebeu uma licenciatura em Jazz e Música Moderna, o que fez com que tivesse de congelar a licenciatura em agronomia, e trocou as planícies alentejanas pelas sete colinas lisboetas. Está prestes a lançar um álbum, que sai amanhã, e já são muitos os concertos que tem dado. 

‘Fado do meu Cante’

Com concertos marcados até julho, deixámo-nos vencer pela curiosidade e perguntámos a Luís se tinha um ritual antes de entrar em palco. O músico português soube identificar prontamente os seus. Conta-nos que tem de ter sempre gengibre no backstage: “Gosto de comer duas ou três fatias de gengibre”. Para além disso, fruto da sua crença e religiosidade, anda sempre com um crucifixo no bolso e, antes de subir ao palco, benze-se e reza. 

Capa do álbum "Fado do meu Cante"

Capa do álbum “Fado do meu Cante”

‘Fado do meu Cante’, o novo álbum, vai ser apresentado oficialmente no Tivoli BBVA, dia 26 de maio. Demorou um ano a ser pensado e foi concebido, Luís diria, “em dois meses”.  O resultado é um conjunto de 12 músicas, que juntam outros artistas portugueses, como António Zambujo, Diogo Piçarra e Luísa Sobral. Das favoritas de Luís estão temas como ‘O meu herói’ e ‘Trocas-me a mim’. ‘Fado do meu Cante’, tema que dá nome ao álbum, faz também parte da lista: “É assim uma ligação entre o canto alentejano, o fado e a guitarra portuguesa. E é um tema que acaba com um solo de guitarra portuguesa e aquilo é uma coisa que se calhar nunca se faz.”

Disponível em formato físico e digital, encontrará o álbum nas lojas e plataformas habituais.

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