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Mapa do prazer

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Muito se escreve e diz sobre as zonas erógenas femininas. Afinal, quais são as partes do corpo da mulher que desencadeiam a excitação sexual? Como pode tirar maior partido delas?

Estudos científicos recentes demonstraram claramente que a resposta sexual segue essencialmente o mesmo padrão em ambos os sexos. De facto, a capacidade sexual da mulher é pelo menos igual e, em alguns aspetos, até maior do que a dos homens.

Hoje, sabe-se que homens e mulheres podem responder sexualmente aos mesmos estímulos sensoriais. O toque, a visão, a audição, o cheiro e o gosto desempenham um papel importante na excitação sexual humana. As mulheres, tal como os homens, possuem uma sensibilidade especial nas mesmas zonas do corpo, podendo desenvolver as mesmas zonas erógenas.

Às zonas erógenas, chama-se também ‘áreas do prazer’. Foram descritas desde os manuais ‘clássicos’ sobre sexo, como o ‘Kama Sutra’, o ‘Ananga Ranga’ e o ‘Jardim Perfumado’, assim como na literatura erótica ocidental.

Uma zona erógena corresponde a uma parte do corpo suscetível de provocar excitação sexual. Tratam-se de zonas particularmente sensíveis ao toque, por serem ricas em extremidades nervosas.

No amor, usamos muito o olhar, as palavras e a audição, esquecendo-nos por vezes de que o tato é uma arma maravilhosa para seduzir e dar prazer. É muito importante aprender a tocar todo o nosso corpo, e o do nosso parceiro, e a despertar sensações através do tato. “O que excita uma pessoa (por exemplo, leves carícias no pescoço) pode causar cócegas ou uma sensação desagradável a outra”, explica Fernando Mesquita, psicólogo clínico e sexólogo.

Todo o nosso corpo é sensível ao contacto de outra pessoa, mas há zonas mais sensíveis do que outras. Quando se fala em zonas erógenas, a generalidade das pessoas associam o termo à zona genital, mas elas estas estão presentes do couro cabeludo à ponta dos dedos dos pés. No entanto, cada um reage de forma diferente à estimulação destas zonas, Fernando Mesquita, psicólogo clínico e sexólogo

No Ocidente, a cultura do sexo ainda é bastante genital, remetendo imediatamente para a penetração. Isto resulta, para muitos casais, numa vida sexual empobrecida. A estimulação das zonas erógenas, antes e durante o ato sexual, é uma das formas de viver a sexualidade como uma expressão lúdica, em que dar e receber prazer é uma etapa essencial.

Apesar das semelhanças básicas das respostas sexuais feminina e masculina, existem algumas diferenças, umas determinadas por fatores biológicos, outras em resultado de influências psicossociais, tendo estas últimas uma importância maior do que geralmente se pensa, principalmente nas mulheres.

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