Aos 15 anos, foi aceite na prestigiada companhia britânica National Youth Theatre. Formada depois em representação, pela Rose Bruford College, fez também a Royal Academy of Dance, ainda 1998, tendo anteriormente frequentado dois anos do Curso de Dança do Conservatório Nacional.
Iniciou a sua carreira de atriz em 1997, no cinema, arte em que, até à data, já trabalhou com os mais diversos realizadores do panorama nacional, como Joaquim Leitão, João Botelho, Vicente Alves do Ó, Edgar Pêra e Gabriel Abrantes.
No teatro, foram muitos os autores que representou, desde Shakespeare a Robert Louis Stevenson, de Anton Chekhov a Gustave Flaubert, sob a direção de encenadores como António Pires, Derek Goldby, Pat O’Tool e Keith Esher Davis, entre muitos outros.
Em 2001, estreou-se em televisão, como uma das protagonistas de “Jardins Proibidos”, o início de uma nova era na ficção portuguesa, da qual a atriz faz parte desde então. Atualmente, podemos vê-la precisamente na remake desta produção.
Mini Bio
Nome: Maya Booth
Idade: 30 anos
Nacionalidade: Inglesa
Viajar
Se pudesse, vivia apenas para viajar! Há coisa melhor no mundo? Conhecer novas culturas, gentes, paisagens e estilos de vida enriquece-nos e faz-nos crescer, social e espiritualmente. Há cerca de três anos, viajei durante dois meses com uma amiga, e foi uma das melhores experiências das nossas vidas! Espero repetir a proeza em breve. É uma lufada de ar fresco, um recarregar de baterias, um abrir de olhos, um colecionar de experiências e emoções.
Lisboa, amigos e miradouros
Lisboa é uma cidade maravilhosa! A facilidade com que estamos no meio da agitação de uma grande metrópole europeia é a mesma com que podemos estar num jardim ou num parque a piquenicar com os amigos. Adoro poder estar numa esplanada a beber um refresco, ou uma cerveja, num dos muitos quiosques que felizmente habitam a cidade! O jardim do Príncipe Real, o Adamastor, os miradouros de São Pedro de Alcântara e da Graça são muitas vezes o meu escape após o final das gravações, para descontrair com os amigos, rir e arejar um pouco. E, claro, temos ainda a maravilhosa vista dos modernos rooftops.
Natureza, sol e a minha pele…. Um desafio!
Privilegio o contacto com a natureza. O sol, a praia, as paisagens tranquilas e relaxantes são um dos meus maiores prazeres. Porém, nunca descuido os cuidados com a pele. Sou muito branca e tenho uma pele muito sensível, pelo que utilizo sempre os produtos adequados. Como também tenho um problema dermatológico, conhecido vulgarmente como ‘rosácea’, os cuidados com a pele sempre foram uma preocupação.
Na minha profissão, estou muito exposta às luzes, ao stress, à maquilhagem, etc., e é absolutamente necessário ter o máximo cuidado com a pele. Sou uma pessoa tímida, reservada, algo que pode parecer incompatível com a minha profissão, mas sou de facto assim… No entanto, este ano abracei um grande desafio, que aceitei de imediato sem sequer me preocupar com a exposição. Falo-vos do meu novo “cargo” como embaixadora da campanha Act on Red – Não Vire a Cara à Rosácea. Este meu “sim” quase impulsivo ao convite teve a ver com facto de, através desta campanha, poder alertar um maior número de pessoas para a problemática da rosácea, sobretudo as mulheres, que normalmente manifestam maiores problemas de autoestima quando se deparam com a doença.
Aceitei dar a cara pela rosácea sobretudo para dizer que não temos de viver com o estigma para sempre. Não temos de esconder a cara atrás do cabelo (como tantas vezes fiz). Não temos de deixar de nos maquilhar ou, muitas vezes, o contrário, maquilharmo-nos demasiado, para disfarçar aquelas manchas indesejáveis. Enfim, não temos de estar subjugadas à rosácea ou de ser dominadas por ela. Há solução, há tratamento! Basta procurar um bom dermatologista, que nos ajudará e acompanhará, indicando o tratamento adequado. Podemos ser mulheres bonitas, fortes e confiantes, desde que saibamos tratar o problema. Foi esta a minha motivação, foi por isto que decidi quebrar a minha timidez e dar a cara pela rosácea!
Livros e Cinema
Duas paixões que me acompanharão sempre! Não gosto de dizer qual o filme ou o livro da minha vida, ou melhor, não sei fazê-lo. São muitos! Depende da fase da vida em que vi o filme ou li o livro, do quanto me marcou, do que aprendo com eles e do que me fazem sentir. Felizmente, são muitas as emoções que o cinema e a leitura me proporcionam. Por isso, é impossível nomear apenas um ou dois títulos.
O prazer da comida
Adoro comer e experimentar iguarias, novos temperos e sabores!