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Mulheres Com Atitude: Bossa, Viviane Leote

Confraria do Sushi, Vela Latina, Nikkei e Charcutaria, são todos restaurantes fundados por Viviane Leote. A esta lista juntou-se, em setembro, o Bossa.

Localizado na Marina de Cascais, na nova zona de moda, o convite surgiu da parte da administração do local, que queria abrir um espaço para dar apoio às lojas e que estivesse aberto o dia todo, desde o pequeno-almoço ao jantar. A vasta experiência no mundo da restauração, fizeram de Viviane a escolha certa. 

Bossa

Conforto foi o ponto de partida para o Bossa. A partir daí o projeto começou a desenvolver-se a as ideias a fluir. O conceito, esse, foi buscar um pouco das raízes de Viviane e a sua arte de bem receber. Levar até às pessoas o que eu já fazia em casa pela minha família e pelos meus amigos. O Bossa é como receber em casa, explica.

Na ementa, que viaja por todas as refeições do dia, encontra a famosa “comfort food”. O que na opinião da empreendedora é o que as pessoas procuram: voltar, novamente, ao simples. Não servem somente pratos brasileiros, mas “do mundo”. No entanto, é natural que estes levem um twist da sua terra natal. Desde moqueca de camarão, pão de queijo, dadinhos de tapioca com geleia de pimenta, até ao carpaccio, burrata ou um polvo com coentros e batata assada, falamos de “pratos simples e honestos”. 

Além da comida, o ex-líbris do Bossa é a sua esplanada. Fechada com vidros nas laterais e com uma cobertura, pode estar aberta nos dias de sol e fechada nos dias de chuva. Isto traz aos que por aqui passam a oportunidade de desfrutar de uma esplanada durante todo o ano.

Por detrás de um grande projeto, está uma grande mulher

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Para Viviane Rocha Leote, 48 anos, “ter coragem para tentar” é o que a move. Considera-se, por isso, corajosa.

Trabalhar por conta própria foi um caminho natural. Além de não se decidir quanto ao que queria ser, ainda gostava de tudo à sua maneira. “Eu queria sempre tantas coisas e , por defeito, sempre que fazia alguma tinha de a fazer bem feita. Acho que foi um caminho natural, começar a trabalhar por conta própria. Principalmente, quando queremos tudo à nossa maneira…“, explica.

Aos 30 anos abriu a sua primeira empresa e não esconde ter sentido que, inicialmente, as pessoas não reconheciam o seu valor por ser tanto mulher como estrangeira. Havia reuniões em que falavam apenas para os meus sócios (homens), por exemplo”.

No entanto, seguiu a sua máxima de que “quem quer faz” e incentiva todas as mulheres a fazerem o mesmo: “Se és mulher e te dificultam mais a vida por isso, mostra a tua capacidade. O mundo vai respeitar a tua inteligência e o teu trabalho“.

O que é que o futuro reserva?

Para o futuro, Viviane deseja que o Bossa seja um local de encontros, onde aos domingos se desfruta de uma bela feijoada, inicialmente confeccionada pela dona para passar a sua receita aos chefs. Tem sido um sucesso, o que me enche de orgulho, concluiu.

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