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Mulheres com Atitude: “MyCloma”

Ana Catarina Monteiro começou a vender roupa que já não lhe servia nas redes sociais. Rapidamente, percebeu que muitos utilizadores procuravam um espaço para vender as suas roupas, mas que não existia um Marketplace com um serviço integrado, para centralizar tanto os compradores, como também os vendedores. Com isto em mente, juntou-se a Ana Raquel Azevedo, Inês Juvandes e Rodrigo Passos para criarem a MyCloma, uma plataforma online de venda de roupa em segunda mão, que tem como objetivo promover a economia circular através do prolongamento do ciclo de utilização da roupa.

MyCloma

 “Fazer da segunda mão a primeira opção” e mudar o paradigma da compra e venda de roupa em segunda mão, em Portugal, é a missão da  MyCloma.

Para além disso, o 11.º projeto da rubrica Mulheres com Atitude, tem como principal objetivo fazer com que os números preocupantes do desperdício têxtil diminuam, promovendo uma economia mais sustentável que prolongue o ciclo de vida das peças de roupa e desmistifique a compra de roupa em segunda mão.

“Anualmente, o desperdício têxtil em Portugal ronda as 200 mil toneladas e este é um dado que nos deve fazer refletir sobre o consumo de roupa em Portugal e o que cada um de nós pode fazer pelo nosso planeta”, afirma Ana Raquel Azevedo. 

Site da MyCloma

Site da MyCloma

No site da MyCloma encontra todo o tipo de peças, desde roupa a sapatos, para toda a gente: criança, homem e mulher. E tem os seus muitos benefícios, como nos explica Ana Raquel Azevedo: 

“A venda de roupa em segunda mão está associada à compra de peças únicas, daquela peça x que já não conseguimos comprar naquela coleção ou da peça y que é por si só, exclusiva. Para além disso, comprar em segunda mão é mais económico e tem muito menos impacto no ambiente”.

A grande novidade é a coleção Pre-Loved Luxury, uma coleção de roupa de luxo a preços que começam nos €8,99. São mais de 2000 artigos de luxo, de marcas como Dior, Gucci, Christian Louboutin. Para além disso, e sendo a MyCloma uma marca solidária, 80% do valor da venda destes artigos revertem para pessoas mais carenciadas, de Portugal à Ucrânia, numa iniciativa sob o mote “A Solidariedade não tem preço.”

Para adquirir estas e outras peças, pode fazê-lo através do site, em mycloma.com, ou da aplicação MyCloma. Para quem preferir fazer compras de forma presencial, pode visitar os espaços ReUse dentro dos supermercados Auchan de Matosinhos, Maia, Gondomar, Guimarães, Alverca, Almada e Alfragide.

Por detrás de um grande projeto, estão três grandes mulheres

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Ana Raquel Azevedo

Ana Raquel Azevedo é uma insatisfeita por natureza, o que faz com que precisasse de mais de 24 horas por dia divididas entre a empresa, o mestrado e múltiplas coisas que gosta de fazer.  Ana Catarina Monteiro tem no sangue a segunda mão e a sustentabilidade. Inês Juvandes é dona de um extraordinário bom gosto, que está refletido no design e imagem da empresa. Todas as mulheres que integram a equipa da MyCloma são aguerridas, carismáticas e a força motriz da empresa. 

De acordo com o Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal, as maiores dificuldades das mulheres na criação de start-ups são o equilíbrio entre vida profissional e familiar, o medo de falhar, a falta de experiência e as questões económicas. Na MyCloma somos a prova viva de que as mulheres são tão capazes quanto os homens, que é possível ter uma vida familiar e que o medo de falhar é o motor da nossa resiliência”, afirma Ana Raquel Azevedo.

Com percursos estabelecidos noutras áreas e empresas, a equipa MyCloma nunca se imaginou a ser empreendedora.

“Algum dia pensaria ser empreendedora ou ter uma empresa de compra e venda de roupa em segunda mão? Nunca me passou pela cabeça. Só quando nos juntámos para criar a MyCloma é que nos apercebemos do passo que estávamos a dar e do projeto disruptor que estávamos a criar em Portugal”, conta-nos Ana Raquel Azevedo.

Ser empreendedor não é fácil em lado nenhum, porque depreende ter pensamento positivo constante e um espírito inovador emergente. E no caso da MyCloma, por ser a pioneira em Portugal a integrar um serviço de compra e venda de roupa em segunda mão, num mercado embrionário, exigiu ainda mais esforço. Pois tiveram de abrir, constantemente, caminho nessa área.

Para além disso, Ana Raquel Azevedo conta-nos que a MyCloma foi criada durante a pandemia e em regime pós-laboral de todos os fundadores, na garagem da casa de Ana Catarina Monteiro, onde recebiam a roupa dos primeiros clientes. 

“Guardamos memórias incríveis desses tempos, mas como a maioria das empresas em Portugal, nem todo o caminho tem sido cor-de-rosa”, afirma.

Apesar de tudo isso, a resiliência e o companheirismo da equipa fez com que o caminho fosse mais fácil, “fosse uma estrada nacional com paisagens maravilhosas”, como descreve Ana Raquel.

E o que é que o futuro reserva?

O Céu é o limite para a MyCloma”, afirma uma das fundadoras. Por agora, querem consolidar-se no mercado português, tanto na plataforma online, como expandir a todo o território nacional o espaço ReUse em parceria com a Auchan. E desejam que a MyCloma seja basilar na mudança do paradigma da compra de roupa em Portugal. 

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