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Na “estrada” com Celina da Piedade

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Em época de festivais, a cantora e acordeonista Celina da Piedade partilhou connosco a sua viagem à Hungria para atuar no Babel Sound.

O resultado é um diário bem-humorado no qual assume o bronze à camionista, fala de ótimos petiscos e defende a imensa capacidade dos portugueses para lidar com extraterrestres.

Sexta-feira, 18 de Julho

Esta semana tem sido pródiga em notícias de voos atrasados e cancelados, aviões que perdem peças sobre Lisboa, que quase chocam e, a mais horrorosa de todas, aviões civis que são abatidos ali mesmo ao lado, na Ucrânia. Vamos fingir que é tudo ficção!

Tentamos não pensar muito no assunto, rimos das piadas, como a recorrente “Este avião está como novo, só caiu uma vez!”, e depois tentamos fazer da viagem algo o mais parecido possível com uma excursão de liceu (a minha teoria é de que a maioria dos músicos são eternos adolescentes, eu incluída). Não podemos perder a vontade de viajar nem a fé nesta forma de conhecer o mundo!

Chegámos, sãos e salvos, e é uma estreia absoluta na Hungria para todos na banda. Por vezes, partimos sem saber nada sobre o destino. Por exemplo, se sexta-feira tocas em Braga, sábado tocas em Beja e na segunda de madrugada viajas para a Coreia do Sul, podes perceber a meio do voo que não fazes ideia sequer do hemisfério onde se situa, quanto mais onde especificamente na Ásia! Aconteceu-me numa digressão com o meu querido Rodrigo Leão, na primeira vez que tocámos no Festival de World Music de Ulsan.

Devo dizer que esta viagem correu de forma exemplar, tirando a sandes de fiambre minúscula e sensaborona que nos deram, ração única num voo de quatro horas entre os extremos da Europa. Se soubesse, tinha trazido a lancheira!

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