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National Geographic discute identidade de género

A edição de janeiro da revista foca-se na ‘revolução de géneros’ e mostra uma criança transgénero na capa.

A prestigiada revista National Geographic enceta o novo ano com uma edição marcante, dominada pelo tema ‘Gender Revolution’ (‘Revolução de Géneros’), com duas capas distintas que já estão a causar reações na Internet.

“A National Geographic tem quase 130 anos e tem falado sobre culturas, sociedades e problemas sociais durante todos estes anos. Percebemos, ao ouvir os debates nacionais, que o género está no centro de muitos desses problemas”, afirma Susan Goldberg, editora-chefe da publicação, ao NBC Out, site dedicado à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgéneros).

Uma das capas, disponível apenas para os assinantes da revista, é protagonizada por Avery Jackson, uma criança transgénero, e a citação: “A melhor parte de ser uma menina é que não tenho de fingir que sou um rapaz“. A divulgação da capa no Facebook da National Geographic despultou um extenso rol de comentários (mais de 700), onde os leitores demonstram tanto horror como agrado.

A outra capa mostra um grupo de jovens identificados com as diferentes definições de género e chega às bancas dos Estados Unidos da América no final de dezembro.

A par desta edição, a revista norte-americana irá lançar ainda um documentário, realizado pela jornalista norte-americana Katie Couric, que mostrará pais de crianças transgénero, indivíduos que se definem como intersexuais e ainda pessoas que se irão submeter a operações de mudança de sexo.

Ainda mesmo antes de chegar às bancas, a edição já está a gerar inúmeras reações e comentários por parte dos leitores, alguns dos quais merecendo resposta da National Geographic no seu site.

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