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Nos Primavera Sound foi conquistado por 3 rainhas

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ERYKAH BADU.

Passaram 10 minutos e nada. 20 minutos, meia hora… O sentimento geral era de que o espectáculo seria cancelado, reflectindo-se nos assobios que dominavam o ambiente, antes do concerto. Até que subiu ao palco e todos essas sensações se dissiparam num ápice.

Começou com uma atitude animalesca e agradeceu a espera com que brindou quem ansiava pelo último grande concerto do festival. A banda com que se faz acompanhar, faz jus à sua qualidade como artista, no entanto é notória a dificuldade em adaptar-se ao ambiente de festivaleiro, parecendo mais talhada para espectáculos em ambientes mais intimistas. Os seus tiques de diva foram latentes em todo o espectáculo que produzira, desde os atrasos à não captação de imagens do concerto, até aos clássicos mecanismos de interacção com o público.

A autora de “Baduizm”, um dos mais importantes álbuns dos anos 90, apresentou-se como a verdadeira lenda que é, encantando tudo e todos com a sua sonoridade que mistura o soul e o jazz, com uns toques de hip-hop, que criaram o melhor final de noite possível. No ar, a terceira e última rainha do festival, deixou uma mensagem de amor e união, que tal como o concerto, certamente não será esquecida.

Texto João Rodrigues

Fotografias © Hugo Lima with link to www.fb.me/

hugolimaphotography

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