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Segundo uma veterinária, estes são os efeitos das mudanças de clima nos animais de estimação

Sabia que as acentuadas subidas e descidas de temperatura em curto espaço de tempo, que temos vivido recentemente, a par de fenómenos como as poeiras do norte de África, que têm atingido o território nacional, afetam a saúde e os níveis de stress dos nossos animais de estimação? Joana Gomes, veterinária da ZU, começa por explicar que os cães e os gatos são, assim como nós,  suscetíveis a alterações climáticas bruscas. O que, segundo a especialista, “pode levar a um aumento nos níveis de stress e ansiedade, especialmente se não tiverem tempo suficiente para se adaptarem”.

Joana Gomes, veterinária da ZU

Joana Gomes, veterinária da ZU

As consequências destas mudanças são, no caso das temperaturas elevadas, “hipertermia, insolações e em casos mais graves dificuldades respiratórias, especialmente em cães braquicéfalos”. Já no caso do frio repentino acompanhado de chuvas, “pode afetar o sistema imunológico e predispor ao aparecimento de doenças respiratórias”. 

Além disso, Joana Gomes alerta que “em situações de tempestades, trovoadas e/ou relâmpagos, os animais mais sensíveis podem ficar com medo ou ansiedade e, em animais epiléticos, podem mesmo surgir crises convulsivas”.

Para ajudar os donos a cuidarem dos seus animais de estimação, a veterinária deixa algumas dicas:

Atenção aos sintomas

Sobre os sintomas aos quais deve prestar especial atenção, a veterinária salienta que “qualquer alteração comportamental deve ser valorizada, desde sintomas mais ligeiros, como tremores, mudanças nos padrões de sono ou falta de atividade, até aos mais graves, como falta de apetite, alterações respiratórias (respiração ofegante) e apatia”. Assim como, exemplifica Joana Gomes, “a busca de um lugar abrigado, muitas vezes afastado e mais reservado, pode ser um sinal de que estão com um nível de stress elevado”.

O que fazer para ajudar

  • Frio extremo

No caso de frio, a especialista aconselha a que  providencie camas quentes, mantas e um local abrigado. Além disso, “em animais que vivem dentro de casa, deve-se fazer uma adaptação gradual ao clima externo antes dos passeios. Estes devem ser mais curtos e de preferência com algum agasalho”, explica a especialista.

  • Calor extremo

Se se tratar de uma mudança para calor extremo, desde logo, “ter sempre água fresca à disposição” e, caso estejam no exterior, “ter sempre uma sombra para se protegerem”. Em relação aos passeios, estes devem ser realizados apenas nas horas de menor calor e devem ser evitados exercícios físicos extenuantes. “Devemos lembrar, também, a importância da utilização de proteção solar em zonas da pele mais expostas”, afirma Joana Gomes. “Existem no mercado tapetes e brinquedos refrescantes que podem auxiliar a controlar a sua temperatura corporal”, acrescenta.

  • Consulte um Veterinário

Se o stress do seu animal persistir ou se tornar preocupante, deve procurar a ajuda de um veterinário. Estes vão oferecer orientação especializada e sugestões de tratamento para ajudar o seu animal a lidar com o stress de forma eficaz.

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