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The Insólito, mais que uma refeição uma experiência.

O restaurante The Insolito situa-se no topo de um palacete do século XIX, num espaço que por si só eleva o restaurante para um nível único, o sentimento que domina a experiência, esse, é o da descoberta, fazendo com que em cada canto haja algo que capta a atenção do cliente. Da gastronomia à vista, da decoração ao ambiente, tudo neste espaço valoriza o próprio restaurante, que possui um dos primeiros elevadores privados da cidade de Lisboa.

Foi tudo isto que nos chamou à atenção e que nos motivou a embarcar nesta viagem pela cozinha do The Insolito, mais especificamente, do Chef Antonio Sousa. O próprio rendeu-se aos encantos deste espaço há pouco mais de um ano e deixou-se levar pelo seu principal ideal: o surpreendente.

Fomos recebidos da melhor maneira e podemos afirmar que de tudo foi o menos surpreendente, dada a imagem que o restaurante transparecia. Decidimos seguir as sugestões de quem sabe, pois como o Chef diz, os pratos presentes na carta são como os seus filhos. De entrada, a sugestão passou pelo Carpaccio de Vieiras e pelo Rosbife de Javali que nos deixaram com água na boca e com as expectativas elevadíssimas, mas fomos surpreendidos, como já seria de esperar, por um Jarrete de Borrego que nos atraiu pela apresentação e nos conquistou com o paladar.  Por último e como uma experiência destas tinha que ter um final condizente, o Chef brindou-nos com uma sobremesa “ Marquise com Vista “,  que mistura ingredientes tão dispares como gomas de camomila e pó de azeite. Uma experiência para mais tarde recordar.

Esta é uma das maiores preocupações do chef, criar momentos únicos sem descurar os princípios da cozinha tradicional portuguesa. Apesar de procurar muitas ideias no estrangeiro, é no Norte que encontra a sua principal fonte de inspiração. É isso que o motiva, pegar na comida tradicional e torná-la sofisticada, juntar ingredientes nossos, mas que não consideramos essenciais nos nossos pratos e arriscar uma combinação… insólita.

Entrevistámos o Chef António Sousa, responsável pela carta do restaurante.

Qual a inspiração da carta do The Insólito?

Chef: As novas sugestões, fiéis ao temos vindo a fazer e a revelar desde o ínicio, são propostas sempre comprometidas com a demonstraçãodo melhor que se pode confecionar na gastronomia portuguesa, usando produtos nacionais menos comuns e apresentando-os numa combinação insólita.

Foi difícil desenvolver uma carta à medida do restaurante?

Chef: O processo de criação e desenvolvimento de uma nova carta é sempre um enorme desafio e um factor de grande entusiasmo para toda a equipa. A nossa carta é o espelho do nome e do conceito desta casa, por isso no restaurante & rooftop The Insólito o que procuramos entregar são sempre experiências inéditas, não é fácil mas é recompensador.

Quais são as cozinhas mundiais que aprecia mais?

Chef: A Portuguesa, pois claro. E gosto de me inspirar lá fora, procuro encontrar ideias inspiradoras também um pouco por todo o mundo.

Na hora de desenvolver um prato onde vai buscar referências?

Chef: Eu sou do Norte e naturalmente é nesta região que está a minha principal fonte de inspiração. Já trabalhei em diferentes pontos do país e aprendi muito. Gosto de sabores fortes e tradicionais, prefiro ingredientes sazonais e locais. Trabalho diariamente, com o apoio da minha equipa, para que os resultados sejam reveladores da minha assinatura.

Qual o seu prato favorito?

Chef: Cabrito assado com arroz de miúdos do mesmo, de preferência feito pelo minha mãe.

E o prato que gosta mais de confeccionar?

Chef: Sinto que me estão a perguntar qual é o meu filho preferido… Todos os pratos desta carta são meus filhos.

Três ingredientes base numa cozinha? Cebola, azeite e alho.

Comida de tradicional ou de fusão?

Chef: Tradicional, claro, sem dúvida.

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