[wlm_register_Passatempos]
Siga-nos
Topo

Veja como vão ficar 10 destinos turísticos em 2050, devido às alterações climáticas

Uma especialista ambiental trabalhou em conjunto com a DiscoverCars.com para determinar as potenciais alterações nos destinos e nas condições das estradas nos próximos 27 anos.

As alterações climáticas são um dos problemas mais graves que enfrentamos atualmente. Os glaciares do Ártico já começaram a derreter, aumentando o nível do mar e provocando inundações em massa nas zonas costeiras. Além disso, muitos países continuam a registar os seus verões mais quentes ano após ano, evidenciando o aumento constante da temperatura.

Para muitos viajantes, que preferem fazer roadtrips e aventurarem-se pela estrada, isto pode significar que as paisagens que esperam ver possam, em breve, ter um aspeto muito diferente – ou, até, deixar de existir. Recorrendo a informações da especialista ambiental e analista de sustentabilidade com vários anos de experiência Marish Cuenca, a DiscoverCars.com analisou a forma como 10 pontos de interesse turístico, em cada continente, poderiam ser afetados por catástrofes naturais, como inundações, tempestades, chuvas ácidas, erosão, entre outros.

Em comentário ao estudo, Aleksandrs Buraks da DiscoverCars.com afirmou que ao trabalharmos com um especialista ambiental, estávamos interessados em descobrir de que forma estes locais poderiam ser afetados – e os resultados são realmente bastante preocupantes para muitos. No entanto, também quisemos transmitir algum otimismo de que nunca é tarde demais para ajudar a fazer a diferença.”

Como vão ficar estes 10 destinos turísticos em 2050

Através de imagens interativas, que permitem explorar o aspeto que estes destinos icónicos poderão ter em 2050, a investigação revelou que cidades emblemáticas como Londres, no Reino Unido, e Nova Iorque, nos  Estados Unidos da América, poderão ficar quase totalmente submersas até 2050, uma vez que a subida anual do nível do mar continua a exercer pressão sobre as zonas costeiras e as margens dos rios.

Londres. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é como será em 2050. Créditos: Discovercars.com

Londres. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

Nova Iorque.

Nova Iorque. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

O mesmo poderá acontecer com as ilhas, como é o caso da ilha japonesa de Okinawa. Esta poderá ficar totalmente submersa, uma vez que se prevê que o nível do mar suba até 1 metro até ao final do século. Isto pode significar que a ilha paradisíaca, juntamente com a sua icónica estrada Kaichu, poderá infelizmente deixar de existir nos próximos 30 anos.

Ilha de Okinawa, Japão. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é como será em 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Ilha de Okinawa, Japão. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

As inundações são, também, uma grande preocupação para muitos dos locais incluídos na investigação, com Manila (Filipinas), Calcutá (Índia) e Califórnia (Estados Unidos da América) a registarem uma perda territorial significativa devido ao aumento do nível do mar em resultado do degelo das calotes polares.

Manila, Filipinas. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Manila, Filipinas. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

Calcutá, Índia. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Calcutá, Índia. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

Califórnia. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Califórnia. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

Mas as inundações não foram a única ameaça abrangida pela investigação, com o relatório a concluir também que o Havai poderá vir a registar um aumento da atividade vulcânica – provocando o derrame de fluxos de lava nas estradas – e de terramotos, que deixarão as superfícies das estradas rachadas e instáveis.

Havai. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Havai. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

Queensland, na Austrália, é o lar do Daintree National Park – uma das florestas tropicais com maior biodiversidade do mundo. Infelizmente, o aumento das temperaturas levou a um aumento do número de incêndios florestais registados na Austrália nos últimos anos. De acordo com Marish Cuenca, os incêndios florestais – causados pelas altas temperaturas e pela seca – deverão agravar-se muito até 2050, prevendo-se que grande parte do Parque Nacional Daintree fique gravemente danificada.

Queensland, na Austrália. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Queensland, na Austrália. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

O Passo Stelvio está localizado entre o Tirol do Sul e Bormio, em Itália. Infelizmente, devido à estrutura das estradas e à sua localização ao longo de uma encosta montanhosa, este corre um risco significativo de sofrer danos graves devido às alterações climáticas até 2050. A especialista prevê que as estradas possam vir a sofrer deslizamentos de terras provocados por chuvas excessivas, bem como um aumento dos sismos, o que provocará fissuras extremas na estrada e, eventualmente, o desmoronamento das margens.

Tirol do Sul, Itália. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Tirol do Sul, Itália. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

Além disso, a região do Grande Cairo, no Egito, poderá estar sujeita a chuvas ácidas – que, “embora não sejam capazes de danificar a pele humana, poderão causar danos significativos às famosas Pirâmides de Gizé que aí se encontram”, lemos no estudo.

Grande Cairo, no Egito. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050. Créditos: DiscoverCars.com

Grande Cairo, no Egito. No lado esquerdo é como se encontra agora e no lado direito é a previsão para 2050.
Créditos: DiscoverCars.com

O que pode ser feito para contrariar estes resultados

Embora as alterações climáticas estejam, sem dúvida, a ter um impacto significativo em todo o mundo, a plataforma também reiterou a importância de tomar medidas – por mais pequenas que sejam – para reduzir a sua pegada de carbono durante a viagem. 

Eis algumas dicas simples que podem ajudar a reduzir as emissões de carbono durante uma viagem de carro:

  • Manter uma velocidade máxima de 100 km/h;
  • Manter uma pressão adequada nos pneus;
  • Evitar veículos de grandes dimensões, exceto se necessário.

Veja mais em Sociedade

PUB