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As escolhas de Luís Pedro Nunes

Pela biografia* de Luís Pedro Nunes percebemos que a sua presença online não é pontual, mas sim extensa, diversificada e muito forte, mas considera que é no Facebook que esta tem maior impacto.

Inicialmente usava a sua página para instigar situações através da partilha de imagens, vídeos e notícias que gerassem controvérsia, agora usa-o como armazém de interesses.

Uso o Facebook como um depósito do mundo real e digital. Ando obsessivamente em busca de coisas e depois nunca me lembro de onde estão, assim atiro tudo para o Facebook. É como aquele móvel que temos na entrada de casa onde deixamos as chaves.

A minha página de Facebook é o meu blogue no sentido de que é o agregado de coisas que me interessam ou podem vir a interessar.

As suas preferências estão nas pontas do espectro:

Gosto de coisas sofisticadamente muito boas ou desprezivelmente más.

Coisas cujo gosto seja fruto de uma aprendizagem, o chamado gosto adquirido e não natural, como alguma literatura e a ópera. Ou então coisas que são, hoje em dia, simbolicamente más, cujo gosto é instintivo, como por exemplo o frango assado – quando estamos com fome é das coisas mais deliciosas do mundo.

Não sou capaz de me medir pelo mediano.

E depois desta enorme introdução, conheça as escolhas ‘bipolares’ deste homem fora do comum.

Televisão

Passo horas a ver trash tv, todos os programas da TLC, Buried Alive, Sixteen and Pregnant, Keeping up with the Kardashians, etc., horas. É daquelas coisas que são tão más tão más tão más que se tornam boas.

Comida

Aborrece-me comer. Passo horas e horas sem comer, cansa-me comer. Gostava de poder passar dias e meses sem comer, ou de não o fazer de todo.

Gosto de junk food, adoro um Big Mac, ou de comida muito boa, aquela refeição normal é uma perda de tempo.

Tive a felicidade de ser amigo de um dos grandes críticos de gastronomia de Portugal e de com ele partilhar grandes refeições e receber o seu desprezo por gostar de McDonalds.

Filmes

Gosto de filmes cujo princípio seja viajar ao passado para mudar algo e voltar ao presente. É um princípio genial. Também gosto do conceito de estar preso no tempo, num mesmo dia…

Música

Bach. Todo, todo, todo. Para ser escutado ao vivo só se fôr tocado por virtuosos, caso contrário é um sacrilégio. Prefiro ouvir numa boa aparelhagem do que ao vivo com uma orquestra mediana e má acústica.

Viagens

A viagem mais chata da minha vida foi a volta ao mundo de Concorde.

Houve uma década em que viajei muito por causa do trabalho de jornalista. Eram viagens com o princípio de presenciar algo extraordinário em ação. Algo estava a acontecer, guerra, catástrofe, e era preciso alguém para relatar. Depois de viajar desta maneira é redutor pensar no estatuto da viagem que pode ser hoje ou amanhã, porque vou ver algo que não muda.

Viajamos não porque está a acontecer alguma coisa num sítio mas porque está a acontecer qualquer coisa em nós, como quando estamos apaixonados.

Animais

Gosto do paspalho do meu gato, que se chama Gato, e que está aqui a olhar para mim. Sou um homem e tenho um gato, gosto de desafiar preconceitos.

Casas

Gosto de casas com o pé direito alto e com vista para o rio, como a minha…

*

Foi fundador do Público em 1989, como estagiário, onde esteve como repórter e editor até 1997. Em 1991, ganhou o Prémio Gazeta Revelação com a reportagem sobre crianças na Roménia, onde se deslocou com a AMI. Durante os anos em que esteve neste jornal, fez todo o tipo de reportagens pelo mundo e pelo País, abarcando a cobertura de diversos acontecimentos para todas as secções do jornal.

Foi enviado especial a vários cenários de conflito, como Angola, em 1992, país que percorreu logo a seguir às eleições que degeneraram no recomeço da guerra civil. Esteve vários meses em Moçambique, antes do sufrágio, onde cruzou todo o território a elaborar reportagens. Desdobrou-se em incontáveis trabalhos: de voltas ao mundo no Concorde à cobertura das Voltas a Portugal em Bicicleta. A reportagem sempre foi o seu território.

Em 1997, mudou-se para o Independente, onde esteve dois anos como repórter, e, posteriormente, como chefe de redação. Seguiu para o universo das dot.com, onde elaborou diversos sites para grandes grupos económicos. Foi durante três anos consultor de comunicação de crise da EDP, até regressar aos jornais, mas desta vez como diretor do Inimigo Público, que ganhou por duas vezes o prémio de melhor suplemento da Meios & Publicidade.

É comentador do programa Eixo do Mal na SIC Notícias, tem uma crónica semanal no Expresso, foi considerado em 2012 pelo Diário Económico um dos oito cronistas mais influentes de Portugal, é associado das Produções Fictícias e desdobra-se em múltiplas atividades ligadas a diversos aspetos da comunicação contemporânea, como a colaboração regular com a revista LuxWoman.

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