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Quando o cânhamo e a maçã calçam os nossos pés

As marcas de calçado recorrem cada vez mais a materiais inovadores e amigos do ambiente para reduzir a pegada ambiental do setor. Para a coleção de Verão, a Verney apostou no cânhamo e na maçã.

Depois de desenvolver sapatos que promovem um estilo de vida sustentável, com a incorporação de materiais reciclados na sua composição como garrafas de plástico ou roupa reciclada, desta vez a Verney decidiu desenvolver sandálias e sneakers em cânhamo e maçã.

“A preocupação pelo meio ambiente está no ADN da Verney, motivo pelo qual procuramos permanentemente novos materiais que nos permitam ser uma marca de referência”, refere o cofundador Cristóvão Soares.

Mais do que desenvolver sapatos vegan, ou seja, livres de materiais de origem animal, o objetivo da marca consiste em promover a economia circular ao incorporar matérias-primas que sejam resíduos de outras indústrias.

“Ao integrar materiais inovadores como o cânhamo, maçãs, garrafas de plástico, roupa velha, etc., queremos demonstrar que existem soluções para reduzir a nossa pegada ambiental e transformar lixo em produtos novos”, acrescenta Cristóvão Soares.

Esta forma de consumo mais consciente de artigos de moda, conhecida como slow fashion, tem encontrado cada vez mais adeptos e abre espaço para marcas que promovem um estilo de vida mais sustentável e apostam na qualidade dos materiais e do fabrico. Neste sentido, a Verney revela-se um bom exemplo, pois a marca produz os seus modelos em Portugal, em fábricas situadas em Guimarães, Felgueiras e São João da Madeira, localidades mundialmente reconhecidas pela qualidade do seu fabrico.

Disponíveis na loja online da marca ou ainda na The Feeting Room de Lisboa e do Porto, os modelos da Verney atraem um público cada vez mais abrangente. “Pouco a pouco, conseguimos demonstrar às pessoas que a moda sustentável não tem de apresentar um look esotérico e que podemos consumir artigos de moda de forma diferente, mais consciente sem, no entanto, dar nas vistas” remata o cofundador da marca.

E o futuro promete, pois a marca com sede na Póvoa de Lanhoso já tem planos para desenvolver novos modelos, apostando sempre em materiais inovadores que “estão neste momento em fase de teste” e tendo agora como objetivo a exportação.

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