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“A 2B não é a Bárbara”: Bárbara Bandeira estreia-se como diretora criativa na ModaLisboa Base

Bastante aguardada desde que foi anunciada no calendário da ModaLisboa Base, Bárbara Bandeira apresentou ontem, pela primeira vez, a sua marca 2B na passerelle do Páteo da Galé

De um desejo de se “unir cada vez mais à moda”, Bárbara Bandeira apresenta a sua marca de roupa, 2B. A estreia, bastante aguardada, foi feita ontem, dia 3 de outubro, na passerelle da ModaLisboa Base, no Páteo da Galé. Silhuetas definidas, blazers com ombreiras dramáticas, brilho e uma paleta de cores neutras marcaram a primeira coleção da marca da artista portuguesa.

Bárbara Bandeira. Créditos: ModaLisboa

Enquanto artista, Bárbara Bandeira sempre andou de “mãos dadas com moda”. Embora não tivesse necessariamente de o fazer, como partilhou em conversa com a LuxWoman, é algo de que gosta desde cedo. Porém, revelou que a marca só surgiu porque sentiu que “era o momento certo”.

Para concretizar este seu desejo, precisou de trazer alguém de confiança que a ajudasse no processo. “Eu não sou designer, sou diretora criativa desta marca e nunca na vida começaria uma marca sem ter alguém que me ajudasse e que fizesse isto acontecer comigo”, conta Bárbara Bandeira.

Créditos: Ugo Câmera/ ModaLisboa Base

Foi assim que conheceu João Morais. Com um percurso que o próprio define como não tendo nada a ver com moda, João estudou design geral na escola secundária e continuou na área na Faculdade de Belas-Artes. Estagiou na No Brand, uma marca portuguesa de calçado, e a partir daí andou a “fugir da moda” até a equipa de Bárbara os ter colocado em contacto.

“Esta marca surge de um desejo muito grande, mas acontece porque existe uma pessoa ao meu lado que me dá confiança”, afirma Bárbara Bandeira.

Créditos: Ugo Câmera/ ModaLisboa Base

Uma extensão da visão criativa da artista portuguesa — embora faça questão de afirmar que a “2B não é a Bárbara” —, a primeira coleção da marca “não se prendeu por um estilo”, como contou João Morais. Trazendo referências de grandes nomes do universo da moda, como Maison Margiela e Yves Saint Laurent, encontramos silhuetas definidas, blazers com ombreiras dramáticas, brilhos e pedrarias, calças oversized e pelo.

Créditos: Ugo Câmera/ ModaLisboa Base

“Eu usava tudo aquilo que estamos a propor. Esta marca não é para mim, obviamente. Mas é uma extensão da visão criativa que eu tenho também. Ou seja, para videoclipes, para roupa de palco. Até mesmo para roupa do dia a dia”, comenta a artista e fundadora da marca.

Créditos: Ugo Câmera/ ModaLisboa Base

Dividida em 8 capítulos — Génese, Fluxo, Ímpeto, Vibração, Dualidade, Insurreição, Labirinto, Manifesto —, que representam a construção da coleção. Como uma tela em branco que vai tomando forma ao longo do tempo, o desfile começa com o branco, daí o primeiro look desfilado ter sido “algo tão simples como a camisa branca”, e acaba com o preto.

Créditos: Ugo Câmera/ ModaLisboa Base

Os lápis, com a inscrição 2B, representam este convite, “esta construção que queremos fazer de mãos dadas com as pessoas”, partilha a artista.

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