A febre do Pokémon GO

Lançado primeiro na Nova Zelândia, na Austrália e nos EUA, o Pokémon Go é a febre do momento, com milhões de jogadores em todo o mundo, e já chegou a Portugal.

O mundo das tecnologias tem agora o primeiro jogo gratuito da Nintendo para telemóveis. Para descarregar o ‘brinquedo’ de realidade aumentada, só precisa de ter um telemóvel com sistema Android ou iOS.

Está tudo à distância de um clique. Enquanto os utilizadores passeiam, vão encontrando os Pokémon prontos a serem capturados por uma das suas Pokébolas (bolas virtuais para apanhar os animais da saga), através de um toque no ecrã.

O Pokémon capturado pode evoluir para se tornar mais forte, e há a possibilidade de lutas virtuais entre os vários animais digitais.

O novo jogo, além de renovar a versão da saga japonesa Pokémon dos Gameboys, de 1996, permite que os jogadores conheçam novos locais e, simultaneamente, andem à ‘caça’ dos ‘bichinhos’.

Porém, o jogo viral já originou inúmeras situações alarmantes: desde acidentes de viação, porque os condutores não tiravam os olhos do telemóvel, para não perderem o jogo, tal é a dimensão da ‘febre’, até utilizadores que encontraram cadáveres enquanto procuravam as personagens fictícias, nos EUA.

No passado sábado, um ataque informático bloqueou o jogo em todo o mundo, deixando milhões de jogadores desesperados. Os hackers, descontentes com a exclusão do Brasil da lista dos países jogadores, partilharam a revolta nas redes sociais do grupo ‘PoodleCorp’, um coletivo de piratas informáticos que recebeu milhões de comentários negativos depois de ter declarado que invadiu o sistema de busca do jogo, deitando abaixo os servidores.

Imagem de destaque: Pokébola © Visual Hunt.