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Amrit Kaur e Pauline Chalamet conta-nos tudo sobre ‘The Sex Lives of College Girl’

Criada por Emmy Mindy Kaling – argumentista e produtora nomeada ao Emmy – e Justin Noble, ‘The Sex Lives of College Girl’ estreou a sua segunda temporada esta quinta-feira, dia 17 de novembro, na HBO Max.

A série acompanha quatro estudantes universitárias – Kimberly, Bela, Leighton e Whitney – que partilham o quarto na prestigiada Essex College, na Nova Inglaterra. A nova temporada começa com o regresso dos estudantes após o intervalo de outono. As personagens vão ter de enfrentar os desafios lançados no final da primeira temporada e um próximo semestre cheio de novas caras, festas e dificuldades.

Pauline Chalamet (Kimberly) e Amrit Kaur (Bela), protagonista da série juntamente com  Reneé Rapp (Leighton) e Alyah Chanelle Scott (Whitney), falaram sobre a primeira temporada, os momentos mais engraçados e o que podemos esperar da nova temporada.

O que é que acharam das reações das pessoas à primeira temporada?

Amrit Kaur: Foram ótimas! Sinto-me muito abençoada por receber tão boas críticas. O que é que se pode dizer. Estou tão feliz que os espetadores tenham adorado e sentido que podiam relacionar-se com as personagens.

Pauline Chalamet: Sim, eu sinto o mesmo. Sinto-me tão sortuda e abençoada por dar vida às palavras de Mindy Kaling e Justin Noble. Nós pusemos tanto esforço e trabalho nisto. Foram tantos os cérebros e corpos que se empenharam em fazer esta série, que sabe realmente bem saber que ela foi bem recebida. Também parece um golpe de sorte, de certa forma, porque existem imensas séries com pessoas a trabalhar imenso e não são recebidas da mesma forma. Por isso, estou feliz que a primeira temporada tenha sido recebida desta forma e que nos tenha permitido fazer uma segunda temporada.

Amrit Kaur

Amrit Kaur interpreta a Bela

Como é que reagiram quando souberam que a segunda temporada ia acontecer?

Pauline Chalamet: Tive uma reação muito feliz. Estou a tentar lembrar-me onde é que fiquei a saber que a segunda temporada ia acontecer.

Amrit Kaur: Havia um rumor na premiere da primeira temporada.

Pauline Chalamet: Obrigada por me teres lembrado.

Amrit Kaur: Alguém me contou o boato e disse: Yo, não digas a ninguém que eu te disse”. Eu pensei: “Não te preocupes, eu protejo-te”.

Pauline Chalamet: Mas a Amrit também sentiu que a segunda temporada ia acontecer. Sempre que falávamos casualmente com as pessoas sobre se a segunda temporada alguma vez iria acontecer, ela estava sempre confiante. Ela dizia algo do tipo: “Sim, nós vamos. Estamos a trabalhar arduamente”.

Muita gente se identifica com a série por causa dos diferentes tipos de representação na sexualidade, etnia e incapacidade. Isso foi importante para vocês se envolverem neste projeto?

Amrit Kaur: Por vezes há séries onde têm aquilo a que chamam personagens de stock, que são pessoas de cada tipo. Isto é tão terrível de dizer, mas é o que parece. Eles escolhem uma  pessoa de cada, mas esta não é uma situação dessas. O que eu realmente gosto na representação neste programa é que é verdadeiramente multicultural. Não é forçada. É uma representação natural de como seria um campus universitário.

Pauline Chalamet:  Sim, eu concordo com a Amrit. Penso que o que é espantoso é que há muitas dimensões para as diferentes personagens na série. É algo que o showrunner, os escritores e produtores fazem muito bem. Quando algo com impacto acontece a uma personagem, isso não fica apenas por ali. Esse evento vai ser explorado ao longo dos episódios.

Pauline Chalamet (direita) que interpreta Kimberly

Pauline Chalamet (direita) que interpreta Kimberly

A série é repleta de momentos de comédia, como é que foi gravar as cenas sem se desmancharem a rir?

Amrit Kaur: Para mim os momentos mais engraçados acontecem nas leituras, porque é aí que ouvimos os guiões pela primeira vez. Onde deixei sair o maior riso foi no pequeno episódio do ‘King’. No episódio 5, é tão engraçado quando as pessoas estão a perder e estão alheias à razão pela qual estão a perder.

Também houve um momento em que tive de comer iogurte. A Alyah não gosta que as coisas entrem na boca das pessoas, muito menos que as comam muito rapidamente. Por isso, fui incumbida de o fazer muito rapidamente. O que deixou a Alyah bastante enjoada e, embora todos devêssemos ser empáticos com a situação, foi profundamente engraçado.

Pauline Chalamet: Penso que as leituras são sempre engraçadas porque é aí que recebemos os guiões. Não me vêm à mente muitos momentos em que nos tenhamos desmanchado a rir. Tenho algumas memórias de nós as quatro no refeitório a falar sem parar e, às vezes, era difícil trazer-nos de volta.

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Amrit Kaur (Bela), Pauline Chalamet (Kimberly), Alyah Chanelle Scott (Whitney) e Reneé Rapp (Leighton)

Como é que vocês acham que as pessoas vão reagir a esta temporada?

Amrit Kaur: Penso que a série está mais profunda. Com Bela, em particular, ela mudou muito em relação à primeira temporada. Houve muita coisa a acontecer no final da primeira temporada, como o facto de ela ter sido abusada sexualmente. Ela deixou Catullan. Conheceu um conselheiro. Por isso, no Dia de Ação de Graças, decidi que ela tinha de mudar. O que é que ela aprendeu? E assim ela assumiu uma tarefa. Esta não é a abordagem mais correta, mas, agora, ela está numa missão de vingança onde irá objetificar os outros. Por isso, a energia dela mudou nesta temporada. E vamos ver o que é que as pessoas vão achar disso.

Pauline Chalamet:  Também acho que esta temporada está mais profunda. Encontramos as personagens com mais variações. Acho que a série encontrou o seu ritmo. Na primeira temporada estávamos a experimentar. Agora na segunda, como já sabemos o que funcionou, estamos a fazê-lo novamente e muito mais. É uma versão mais praticada. Por isso, estou entusiasmada por partilhá-la. Trabalhámos arduamente durante meses, por isso estou entusiasmada para ver como é que as pessoas reagem e se vai ter o mesmo efeito que a anterior.

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