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Joana Rocha: o mar como casa

Uma entrevista para ler na Revista LuxWoman de setembro, já nas bancas!

Foi no mar que cresceu como pessoa. Hoje, quer ensinar outras crianças e outros adolescentes a encontrarem o seu caminho. Waves & Minds foi o projeto que criou para esse efeito. Vamos saber do que se trata?

Foi a primeira surfista profissional portuguesa, é mãe de gémeos e é responsável pelo projeto Waves & Minds, que ajuda crianças e adolescentes a ultrapassarem bloqueios emocionais, a desenvolverem autoconfiança e, sobretudo, a reaprenderem a escutar o seu próprio ritmo, através do contacto com o mar. Joana Rocha, na primeira pessoa.

Porquê o surf como profissão?

Nunca sonhei que fosse possível, mas sempre trabalhei muito para que acontecesse. Quando terminei a licenciatura em Engenharia Mecânica, no Instituto Superior Técnico, deparei-me com uma escolha de vida que, para mim, podia influenciar todo o meu futuro. Ninguém acreditava que fosse possível viver do surf. Mas eu acreditava. E, felizmente, houve quem acreditasse comigo. A Billabong Portugal, representada pelo Paulo Mar tins, foi fundamental. Foram eles que me deram a mão e que me lançaram para esse sonho, a par da minha família, que sempre esteve ao meu lado, em todas as decisões.

Como tudo começou?

Passava os dias na praia, com a minha irmã Rita. Ela fazia bodyboard e eu ficava na areia, a vê-la surfar. Tínhamos muitos amigos na praia, mas eu mantinha-me de fora, só a observar. A Rita foi sempre uma referência para mim, inspirava-me pela coragem e mostrava-me, sem dizer nada, que o mar podia ser casa. Tudo começou com uma experiência de bodyboard um pouco traumática, na Ericeira. Quando tinha 12 anos, tive de ser salva do mar. Levei uns três anos a recuperar desse susto. Mas, aos 15, algo em mim mudou. Tive o impulso de experimentar surf, na Praia do Norte, mesmo em frente à casa de praia dos meus avós, na Ericeira. A partir desse dia… nunca mais parei! Foi como se tivesse reencontrado uma parte minha que sempre esteve lá, à espera do momento certo.

Foi a primeira surfista profissional portuguesa. Foi difícil o início do seu percurso profissional? Porquê?

Acho que, quando uma pessoa acredita mesmo e faz as coisas com paixão, tudo começa a acontecer. E foi isso que aconteceu comigo. Mesmo sem muito “jeito” natural para o surf, no início, o que tive foi muito trabalho por trás. Treinei muito, caí muito, aprendi imenso. O percurso foi duro, mas…

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