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Jonathan Anderson reescreve a história da Dior na sua estreia

No passado dia 27 de junho, Jonathan Anderson estreou-se como Diretor Criativo da Dior com uma coleção que revisita os arquivos da maison para os trazer de volta, reimaginados, à passerelle. No Hôtel National des Invalides, em Paris, o desfile Dior Men Summer 2026 foi um manifesto de elegância, história e reinvenção, onde smoking e ganga, bordados do século XVIII e ténis se encontraram num diálogo entre passado e presente — tudo perante um público onde brilharam nomes como Rihanna, Robert Pattinson e Daniel Craig.

No passado dia 27 de junho, Jonathan Anderson apresentou a sua primeira coleção enquanto Diretor Criativo da Dior. No Hôtel National des Invalides, em Paris, o desfile Dior Men Summer 2026 foi um espetáculo sobre a história e a elegância, onde o designer decodificou a linguagem da maison para a recodificar.

Para a sua primeira coleção, Jonathan Anderson foi até aos arquivos da Dior à procura de  relíquias do passado, elementos clássicos e peças que resistiram ao teste do tempo. Numa fusão espontânea e empática entre o antes e o agora, o designer fez uma reconstrução da  formalidade: incluiu elementos dos casacos smoking nos Bar Jacket em tweed e as silhuetas de alta-costura de arquivo, criadas por Christian Dior, renasceram sobretudo através de calções cargo. Os fraques de corte acentuado encontram-se com as calças de ganga descaídas e os bordados franceses do século XVIII-XIX surgem em camisolas e ténis.

Os vestidos Delft, Caprice e La Cigale são transformados, adaptados ao presente e re-contextualizados. O Dior Book Tote reveste-se de capas de livros – incluindo  as edições Saint Pères de Les Fleurs du Mal, de Charles Baudelaire, e In Cold Blood, de Truman Capote -, enquanto uma carteira crossbody presta homenagem a outra obra literária icónica: Drácula de Bram Stoker. A carteira Lady Dior, por  sua vez, foi reimaginada pela artista Sheila Hicks e envolta num ninho de rabos-de-cavalo de linho puro.

© ADRIEN DIRAND

O espaço que acolheu o desfile foi inspirado nas salas forradas a veludo da Gemäldegalerie em Berlim. Nas paredes estão pendurados  dois quadros modestos, mas magníficos de Jean Siméon Chardin (1699-1779). Numa época em que a arte se preocupava  frequentemente com o exagero e o espetacular, Chardin venerava o quotidiano, trocando a grandeza pela sinceridade e a empatia. Além disso, um museu é um espaço público onde as conversas acontecem e a história torna-se parte do quotidiano.

© ADRIEN DIRAND

Daniel Craig, Sabrina Carpenter, Rihanna e Robert Pattinson foram algumas das celebridades que compareceram ao desfile.

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