Pela lente de Brigitte Niedermair, a carteira icónica da Dior é revelada em imagens magnetizantes, poéticas e poderosas
De Paris a Londres, a fotógrafa Brigitte Niedermair captou a icónica Lady Dior em imagens magnetizantes, poéticas e poderosas, que revelam os laços únicos estabelecidos pela Dior com estas fascinantes capitais da moda.
LADY DIOR em Paris
© BRIGITTE NIEDERMAIR
Sem grandes surpresas, esta odisseia começa a sua trajetória em Paris, símbolo da alta-costura e à qual Christian Dior dedicou uma paixão incondicional. Perante a Torre Eiffel, as fotografias evidenciam um jogo subtil de referências e de fusão de formas; a malha de ferro forjado do monumento emblemático parece responder às linhas arquitectónicas do canage que realça a Lady Dior.
LADY DIOR em Londres © BRIGITTE NIEDERMAIR
Numa homenagem às origens da carteira, que apareceu pela primeira vez em 1995 no braço de Lady Diana, Princesa de Gales, e que inspirou assim o seu nome, em Londres, esta carteira emblemática revela as suas multifacetas e o seu requinte intemporal através de uma série de fotografias que encarnam a essência da elegância britânica.
A história por detrás do ícone
Em setembro de 1995, Lady Diana – de visita a Paris para a inauguração da exposição de Paul Cézanne no Grand Palais – recebeu uma carteira Dior para usar durante os seus passeios. Graças a esta embaixadora, o nome da carteira era um dado adquirido: chamar-se-ia Lady Dior.
LADY DIOR em Paris
© BRIGITTE NIEDERMAIR
Celebrando o virtuosismo dos ateliês Dior, a peça ganha vida em Itália. O seu couro, delicadamente costurado com a emblemática canelagem, realça as suas linhas arquitectónicas, enquanto cada detalhe, elaborado com uma meticulosidade infinita, marca a sua singularidade, como os amuletos “DIOR” – uma homenagem ao pensamento mágico do criador – que a pontuam com um toque final de elegância.
Ao longo dos anos, a lendária carteira floresceu numa multiplicidade de cores, tamanhos e materiais. O seu renascimento, estação após estação, é agora conduzido pela visão de Maria Grazia Chiuri, que a redesenhou em novos tons e formatos, da Lady D-Lite à Lady D-Joy. Alternadamente decorada com padrões fascinantes, bordados ou pormenores que recordam o espírito do macramé, a Lady Dior adapta-se às reinvenções mais ousadas.
É ainda uma obra de arte. Para os projectos Lady Dior As Seen By e Dior Lady Art, artistas de todo o mundo aceitam o desafio de a reinterpretar e de a transformar em chef d’oeuvres que unem um património singular e uma riqueza de imaginações multifacetadas.
